Blog do Vamp

O Vampiro de Curitiba




___"Estado, chamo eu, o lugar onde todos, bons ou malvados, são bebedores de veneno; Estado, o lugar onde todos, bons ou malvados, perdem-se a si mesmos; Estado, o lugar onde o lento suicídio de todos chama-se... "vida"!" (F. Nietzsche)

Na Fronteira







Canção Noturna (Skank)


Misterioso luar de fronteira

Derramando no espinhaço quase um mar

Clareando a aduana

Venezuela, donde estás?

Não sei por que nessas esquinas vejo o seu olhar

Minha camisa estampada com o rosto de Elvis

A minha guitarra é minha razão Minha sorte anunciada

Misteriosamente a lua sobre nada

Não sei por que nessas esquinas vejo o seu olhar

Não sei por que nessas esquinas vejo o seu olhar

Espalhe por aí boatos de que eu ficarei aqui

Espalhe por aí boatos de que eu ficarei aqui



Vem, mamacita, doida e meiga

Sempre o âmago dos fatos

Minha guerra e as flores do cactos

Poema, cinema, trincheira

Não sei por que nessas esquinas vejo o seu olhar



Um cego na fronteira, filósofo da zona

Me disse que era um dervixe

Eu disse pra ele, camarada

Acredito em tanta coisa que não vale nada

Não sei por que nessas esquinas vejo o seu olhar

Não sei por que nessas esquinas vejo o seu olhar

Espalhe por aí boatos de que eu ficarei aqui

Espalhe por aí boatos de que eu ficarei aqui



Não sei por que nessas esquinas vejo o seu olhar

Não sei por que nessas esquinas vejo o seu olhar

Velejando, viajando, sol quarando

Meu querer, meu dever, meu devir

E eu aqui a comer poeira

Que o sol deixará

Não sei por que nessas esquinas vejo seu olhar

Não sei por que nessas esquinas vejo seu olhar




O Vampiro de Curitiba, Guajará-Mirim, Rondonia, Brasil