"Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite." (Clarice Lispector)
Tentando sair de nova escuridão, abro a janela e vislumbro o horizonte: "Não nos representam!" "Fora cubanos!" "Chegou a hora da Síria!"
Tudo acontecendo, tudo queimando! E... onde eu estava? Aliás, onde estou?
O brilho do fio cortante da navalha atrai à carne sensível o frio do metal. A corda insinua-se ao pescoço como uma serpente lasciva. O projétil dentro da arma apontada à cabeça oferece o mais profundo silêncio. O veneno amargo promete à mente a doçura não encontrada em vida - a doçura do fim.
Fim? Não, apenas o começo. O retorno! O eterno retorno...
Estou aqui!
O Vampiro de Curitiba