Blog do Vamp

O Vampiro de Curitiba




___"Estado, chamo eu, o lugar onde todos, bons ou malvados, são bebedores de veneno; Estado, o lugar onde todos, bons ou malvados, perdem-se a si mesmos; Estado, o lugar onde o lento suicídio de todos chama-se... "vida"!" (F. Nietzsche)

Os Incomuns. Ou: A Revolução Dos Bichos

Não bastasse essa visita de Lula à República Socialista de Cuba (ver post abaixo), nosso presidente tem agendado uma visita a seu amigo Ahmadinejad, no Irã. É a Revolução dos Bichos em andamento.

Escrevi a respeito em 24/06/2009, ainda no Blog do Gerald Thomas (Link aí ao lado). Reparem que, como aconteceu em Cuba, Lula também não sabe o que acontece no Irã. Para ele tudo não passava de uma "briga de torcidas".


24/06/2009 - 07:13

Os Incomuns Ou: A Revolução dos Bichos

 

Texto de O Vampiro de Curitiba

(Lula e seus aliados)

“O Sarney tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum.”

“Eu não conheço ninguém, a não ser a oposição, que tenha discordado da eleição do Irã. Não tem número, não tem prova. Por enquanto, é apenas, sabe, uma coisa entre flamenguistas e vascaínos.” (Lula, o Cândido de Garanhuns, defendendo seus aliados)


Os Lobos da Estepe

Antes de abordar o tema propriamente dito, algumas considerações: Os textos por mim escritos são de minha inteira responsabilidade. O Gerald só tem conhecimento destes textos após a publicação dos mesmos. Que fique bem claro: as opiniões expressas por mim não refletem a concordância de mais ninguém, nem a do Gerald e nem a do IG.

É que pra muita gente acostumada com os blogs chapas-brancas pode parecer estranho haver discordâncias num mesmo blog. Eles estão acostumados com o pensamento único, com o instinto de manada. Aqui, no mundo livre, isso não existe. Ninguém pede autorização ao Ministro da Propaganda Lulista nem passa no Diretório do PT antes de escrever um post. Cada um é cada um. Com os leitores do blog se dá o mesmo. Somos livres. Somos indivíduos, não rebanho. Particularmente, não freqüento reuniões, tenho verdadeiro pavor de aglomerações, tenho fobia de “classes”, “grupos”, da “massa”. O síndico do meu edifício não me conhece… Somos, enfim, lobos da estepe, andamos sós, quando muito aos pares, cada qual com sua fêmea..


Os Porcos

Já falamos de nós, agora vamos a eles. Chega de lobos, falemos de porcos. George Orwell, mais que qualquer político, mais que qualquer filósofo ou sociólogo, foi quem melhor traduziu o pensamento de esquerda e nos mostrou como surgem as ditaduras e como os porcos tratam os demais animais após tomarem o poder. Animal Farm, traduzido para o Português como A Revolução dos Bichos (45), e 1984 (48) são verdadeiras obras de artes do pensamento livre. Pensávamos que nos referíamos a estes livros como sendo parte de um passado já distante. Depois da queda do Muro de Berlim não haveria mais lugar para esse debate. No entanto, percebemos que aqueles que se dizem “progressistas” ainda sonham com aquele passado, com 1917, para ser mais exato. Chaves e Ahmadinejad, entre outros, nos oferecem "museus de grandes novidades" (by Cazuza).

“Ah, Vamp, dessa vez você exagerou, não existe alguém tão reacionário assim.” É mesmo? E aquele bando de vagabundos que invadiu a USP, queria o quê? Qualidade de ensino? Professores mais qualificados? Não, eles querem lutar contra o “Imperialismo Ianque”. Ainda por cima não gostaram quando a PM cumpriu uma ordem judicial que permitiria àqueles que querem estudar o sagrado direito de ir e vir. Polícia “democrática” para eles é aquela do Irã, aquela mesma que cortou o pescoço da estudante Neda Agha-Soltan, uma estudante de filosofia que ousou exigir liberdade nas eleições daquele país.

Lula, ao escolher seus aliados, revela a sua verdadeira face. E, ao defendê-los, não quis dizer exatamente que devemos poupá-los por não serem comuns. O que ele realmente quer dizer é que “todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais que os outros.” (George Orwell)

O que eles querem? Querem transformar o mundo inteiro em uma imensa Teerã? Num imenso Maranhão? Caracas!

O fato, amigo leitor, é que porcos não caem do céu, não vieram de Marte. Foram eleitos por você! Onde você estava com sua mente quando os elegeu?

Where is my mind (Pixies e Placebo)





O Vampiro de Curititiba

Vergonha de Ser Brasileiro


"Hoje, visita-se Cuba por motivos "exóticos": o turista ocidental sempre gostou de animais enjaulados, desde que possa abusar deles, financeira ou sexualmente. No final da viagem, o turista regressa a casa para mostrar as fotos do "exotismo" aos amigos. Os cubanos ficam. Enjaulados. E com os "jornalistas" a aplaudir a servidão deles." (João Pereira Coutinho)


Vivemos em uma época onde a informação tornou-se praticamente ilimitada graças ao desenvolvimento tecnológico e, principalmente, ao advento da Internet. É a informação a característica que marca a Era Contemporânea. Todos temos acesso à tudo. Conhecemos o mundo inteiro, sabemos o que acontece em tempo real em qualquer canto do planeta. Caminhamos em direção à realização do sonho de um mundo sem fronteiras.

Na América Central, entretanto, há uma ilha que vive na Idade Média. Dois irmãos são donos de mais de 11 milhões de escravos. Milhares deles morreram e muitos outros milhares continuarão morrendo na tentativa de fugir da escravidão, da fome, da escuridão, da humilhação. Na ilha até pensar é proíbido. A ilha inteira é uma prisão. Mas há, ainda, cadeias dentro da grande prisão. Neste exato momento, mais de 200 presos estão sendo torturados, sem direito a nada. Qual o crime que eles cometeram? "Crime de consciência". Ousaram pensar diferente do que pensam os irmãos donos da ilha. Exigiram um mínimo de dignidade, um mínimo de direitos humanos.

Em Cuba, a Grande Prisão dos irmãos Castro, a única informação que chega até os escravos é a informação que o Partido único permite que chegue. Sabe-se sobre o mundo apenas o que o Partido único acha conveniente que os escravos saibam. Se Fidel gosta de basquete, todos os escravos têm de gostar de basquete. Se Raul gosta de boxe, todos os cubanos têm de gostar de boxe. Partido único, jornal único, pensamento único.

Orlando Zapata Tamayo, 42 anos, pedreiro, negro, pobre, morreu em consequência de uma greve de fome, depois de passar 7 anos sendo torturado pelos socialistas dos irmãos Castro. Morreu nesta terça-feira, algumas horas antes de Lula visitar seus "velhos amigos". Enquanto o mundo civilizado protestava contra a barbárie, exigindo a libertação dos demais presos, Lula presenteava os Castro com cento e cinquenta milhões de dólares, parte dos quinhentos milhões de dólares destinados aos "velhos amigos".

Cerca de cinquenta dos presos que ainda continuam vivos enviaram uma carta ao presidente Lula para que este intercedesse em favor deles. Pediam que cessasse a tortura. Falaram especificamente na situação de Orlando Zapata. A imprensa brasileira já comentava sobre esta carta dias antes da viagem de Lula a Cuba. Mas Lula não quis aborrecer seus "velhos amigos" só porque alguns "traidores a serviço dos americanos" estavam se lamentando com pequenas bobagens. Franklin Martins, Ministro da Propaganda de Lula, ao ser questionado sobre a morte de Zapata, disse, sorrindo, que não teve conhecimento da tal carta. Todo mundo sabia da carta há pelo menos uma semana! Boa parte da Imprensa havia comentado sobre o assunto.

(Lula entre os irmãos Castro e Franklin Martins, Ministro da Propaganda)


(Enquanto o corpo de Zapata é enterrado, Lula se diverte com seu "velho amigo")



PS.: Saiba mais sobre Cuba através do blog de Yoani Sanches, o "Generación Y", link ao lado. Yoani foi considerada pela revista Time uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. Utilizando-se apenas de um blog. Lula, com seus bilhões de dólares, e Fidel, com seus milhões de escravos, representam apenas a que ponto a estupidez e a barbárie podem alcançar.




O Vampiro de Curitiba




O Retrato Do Poder. Ou: O Fim De Um Partido

O Assunto da semana foi, sem dúvida, o Congresso do PT. Muito diferente dos encontros de anos anteriores, onde prevalecia o debate de idéias, este serviu apenas para sacrementar as escolhas do führer Lula. Este Congresso marca oficialmente o fim do Partido dos Trabalhadores. O Petismo deixa de existir dando lugar ao Lulismo.

Em 27/07/2009 escrevi a respeito, ainda no Blog do Gerald Thomas. Em homengaem ao fim do PT, republico o post:

27/07/2009 - 08:12

O Retrato do Poder

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Texto de: O Vampiro de Curitiba
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DESVENDADO O SEGREDO DO SUCESSO DO PRESIDENTE LULA

(Lula 2002)
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Existe alguma outra frase que possa expressar com tamanha clareza a natureza do nosso sistema político? Desse covil que ainda tem o poder de nos surpreender, de nos indignar? José Sarney, presidente do Senado, tenta nos fazer esquecer seus antigos pecados utilizando-se, para isso, e a cada dia, pecados novos. Quando estamos nos esquecendo das proezas de algum de seus filhos, aparece sua neta para nos lembrar que ainda estamos muito distantes da idéia de sermos um país sério.
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O país acostumou-se a viver num eterno escândalo. Políticos são vistos pela sociedade como seres desprezíveis, desnecessários mesmo. Todos eles. De qualquer partido. Menos um! Sim, um deles resiste bravamente. Justamente o principal político do Brasil: seu presidente Luis Inácio Lula da Silva. 
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Lula será analisado pela História como o político que mais traiu seus eleitores, mais frustrou as esperanças de seu povo. No entanto, no presente, sai imune a todos estes escândalos e alcança altos índices de aprovação. Qual seu segredo?
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Da mesma maneira com que Basil Hallward pintou o retrato de Dorian Gray, no romance de Oscar Wilde, Lula foi pintado pela Imprensa, na realidade brasileira. Lula e seu PT surgiram como o novo, os donos absolutos da verdade, da ética, da pureza. Ele estava acima de qualquer análise, de qualquer crítica. Não era como um de nós, que trazemos em nosso interior tanto o Céu como o Inferno. Lula era o oprimido que assumiria o poder e transformaria a política nacional. Como faria isso? Não importava. Ele representava a beleza do sonho em que o operário chega ao poder. E, como sabemos, a beleza não necessita de explicações.
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Como Dorian Gray percebeu que seus excessos e seus vícios não afetavam sua aparência – pois se mantinha sempre belo, enquanto era seu retrato que adquiria as imperfeições resultantes de noites sem dormir, de bebedeiras, de toda sorte de perversões – seguiu sua vida certo de que assim seria eternamente. O mesmo ocorre com Lula: como todos os escândalos de corrupção, de “mensalão”, de caixa-dois que marcaram seu governo não afetavam sua popularidade, Lula sentiu-se livre para todo tipo de “acordo” com todo e qualquer tipo de gente. Hoje vemos nosso operário-presidente abraçado hora com Ahmadinejad, hora com Collor, hora com Sarney, com Renan Calheiros…
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Não há limites para Lula, como não houve para Dorian Gray. O retrato para Dorian, assim como a Imprensa para Lula, impede que a cada pecado cometido haja em seguida o respectivo castigo. E no castigo há a purificação. Como não há castigo, Lula segue em sua trajetória de autodestruição.
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Mas, então, qual a verdadeira face de Lula? Quem representa a imagem do retrato que envelhece e se deteriora?
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Enquanto oposição, os feios e estúpidos do PT eram imbatíveis. Não queriam nem saber. Na dúvida, detonavam qualquer figura política que não lhes fosse simpática. E hoje, no governo, o que faz o PT?


É o Partido dos Trabalhadores quem sofre os desgastes das depravações ideológicas de Lula. Na verdade, Lula já destruiu o PT. Olhem nas fisionomias do Mercadante, do Suplicy, daqueles que abandonaram o partido fundando o PSOL ou seguindo para o PSTU. São seres apáticos, envergonhados, constrangidos. Olhem a UNE, transformada em chapa-branca. Olhem os sindicatos, hoje bajuladores e dependentes do governo. Lula não acabou apenas com o PT, acabou com toda a esquerda, de maneira geral. 
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Pois é! Assim como um artista, a Imprensa tem o poder de fabricar seus ídolos. Criaram um Lula acima do Bem e do Mal. Lula tem hoje o poder de salvar ou destruir a reputação de quem quer que seja. No passado destruiu a reputação de muitos. No presente salva políticos que mereceriam estar nas páginas policiais, não nas de Política. Mas será que salva mesmo? Será que Sarney, por exemplo, está sendo salvo? Ou Sarney terá o mesmo destino do PT?
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O Partido dos Trabalhadores é o verdadeiro retrato do Lula. O PT ficou a cara do Sarney! E o Brasil ficou a cara do Maranhão!
  
E a imprensa? 

Basil Hallward, apesar de considerar o retrato de Dorian Gray sua mais bela obra, nunca o expôs. Dizia que o retrato tinha muito de si mesmo. Lula, esse semideus criado pela Imprensa, também tem muito dela. Cuidado, B(r)asil! Dorian vai lhe enfiar uma faca na cabeça!

(Lula 2009)


O Vampiro de Curitiba

Nós, Os Alegres

Ufa! Finalmente acabou o Carnaval! Finalmente acabou o ziriguidum!

Como poucas coisas me aborrecem mais do que ver homens mijando na rua ou bêbados gritando bobagens sem sentido algum em ritmo de samba, esses dias de Carnaval me pareceram eternos. Não que Curitiba seja exatamente uma cidade muito, digamos, carnavalesca. Pelo contrário. Definitivamente  o samba não é nossa praia. Temos alguns desfiles aqui, alguns blocos ali e... mais nada. Graças aos céus!  Aliás, tenho a impressão de que só não acabamos de uma vez por todas com essa folia porque, afinal de contas, somos brasileiros. Não pegaria nada bem sermos a única cidade do Brasil sem Carnaval. Pular no meio de pessoas suadas e embriagadas virou uma obrigação. Sim, é politicamente-incorreto não gostar de Carnaval. 

Eu? Passei esses dias trancado em casa, lendo, sem ligar a televisão, sem ligar o computador, sem ver os jornais. Minha maior aventura foi ir até a padaria da esquina comprar pão e leite desnatado. Eu bem que procuro entender tanta  alegria (a Paris Hilton, assistindo os desfiles na Marquês de Sapucaí, disse que somos um povo "muito alegre"), tanta emoção, tanta vibração. Imagino que haja um certo tipo de comunhão dionisíaca entre aquelas pessoas. Mas, vendo os  mijões alegres da Paris Hilton, prefiri mesmo entrar em comunhão com os judeus tristes do Philip Roth, no seu brilhante "American Pastoral". (Há quem diga que este ano ninguém tira o Nobel de Literatura de Philip Roth. Se essa previsão se confirmar, aplaudirei entusiasticamente). 

Assim como parece que Curitiba tem a obrigação moral de ter Carnaval,  nós, brasileiros, temos a obrigação de sermos alegres. É essa a imagem que o mundo tem de nós. Temos de estar sempre pulando, sempre gritando, sempre rebolando. É isso que nos diferencia do resto do mundo. Somos uma ilha exótica, governados por um presidente exótico, com mulheres bundudas rebolando sem parar ao ritmo de uma música exótica.

Miséria? Cachaça! Corrupção? Cerveja! Analfabetismo? Prozac! Afinal, não podemos decepcionar Paris Hilton. Eu? Já volto, vou ali na padaria comprar pão e leite desnatado.


O Vampiro de Curitiba


PS.: Gerald Thomas me enviou o link novo para acessar os vídeos de suas peças: http://geraldthomasvideos.blogspot.com/
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Let There Be Rock!

Entendam o “Rock” do título não apenas como um gênero musical. Quero aqui utilizá-lo como toda forma de expressão, de arte, de comportamento. Usei este estilo musical, ao invés de outro qualquer, porque, na minha percepção, tem mais a ver com o valor maior da humanidade: a Liberdade. Não por acaso, entre os três valores que consagraram a época contemporânea, é a Liberdade que vem em primeiro, antes da Fraternidade e da Igualdade.

Já encheu esse papo de política. Não agüento mais ver PT e PSDB disputando para saber quem, entre eles, é o mais esquerdista. Vejo neles mais semelhanças que diferenças. Costumo dizer que o PSDB é um PT mais limpinho. Um PT de banho tomado, digamos. De barba feita, se preferirem. É óbvio que, se temos de escolher, que escolhamos o “menos pior”. Mas não tenho tanta disposição assim para defender quem quer que seja. Há quem faça isso muitíssimo melhor do que eu. E, sejamos bem sinceros, os petistas só alcançaram o Governo – não o poder, explico depois - graças à extrema incompetência dos tucanos quando no Planalto. Na oposição, conseguem ser ainda mais incompetentes.

A América Latina ainda vive nos anos 70. Ainda falamos em “Socialismo”. Ciro Gomes, da antiga ARENA e Paulo Skaf, o presidente da Fiesp, a Federação das Indústrias de São Paulo, são nossos “socialistas” mais evidentes. E olhem que o Brasil é o mais “moderno” da turma. Nossos vizinhos tentam implementar um tal de “Bolivarianismo”. Algo que já fedia a bolor em 1917. Não, não vou descer o cacete em nossos representantes políticos. Até porque eles não caíram do céu - mesmo que a maioria pareça mesmo viver no mundo da Lua. Foram eleitos, foram escolhidos por nós. E não são piores que nossos empresários, por exemplo. A maioria da classe empresarial brasileira não está nem aí para o que o PT está fazendo com a Imprensa, com a Educação ou com a saúde. Ela quer é ser parceira do Governo; quer financiar o filme sobre a vida do presidente Lula; quer bancar a campanha de políticos corruptos; quer promover o “mensalão”; quer ser escolhida para se tornar empreiteira nos governos.

Quem vier a vencer as próximas eleições, seja PT ou PSDB, vai continuar usando o Estado em benefício próprio. Para ser bem sincero, seria até um paradoxo imaginar que parasitas que vivem do trabalho alheio queiram diminuir o tamanho do Estado. Jamais vocês verão um político brasileiro falando em diminuir a absurda carga tributária. Todos eles continuarão enriquecendo banqueiros, dando esmolas aos miseráveis e esfolando a classe média. Sufocam o povo com impostos para depois lhe dar algumas gorjetas em forma de bolsa-qualquer-coisa.

Portanto, deixemos que a canalha fique com o Estado, com as Universidades, com os Sindicatos. Eu fico com o Rock, entendido daquela maneira ampla e abrangente a que me referi no primeiro parágrafo. E o poder é criado, verdadeiramente, com este “Rock”. Sim, o poder não é algo que se encontra em algum lugar, algo que se possa tomar de assalto, como pensam os cretinos. Quem cria poder é quem cria novos valores. E os valores que estão sendo criados são os do Individualismo, da Liberdade, da Meritocracia. Valores opostos aos “socialismos”. Ou alguém acha que, na Venezuela, por exemplo, é o ditador Chaves quem está criando novos valores? Não, o poder, ou melhor, os poderes estão sendo criados por aqueles estudantes que vão às ruas clamar por liberdade!

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Já que vivemos em plena década de 70, nada melhor que relembrar o Rock daquela época. “Cabeça” era ouvir Led Zeppelin, Deep Purple, Pink Floyd, etc. Mas o que curtíamos mesmo era tentar quebrar o pescoço ao som do AC/DC. Se Jimi Hendrix era o deus dos engajados, Angus Young era o demônio branquela daqueles que ouviam Rock querendo apenas... curtir Rock.