Blog do Vamp

O Vampiro de Curitiba




___"Estado, chamo eu, o lugar onde todos, bons ou malvados, são bebedores de veneno; Estado, o lugar onde todos, bons ou malvados, perdem-se a si mesmos; Estado, o lugar onde o lento suicídio de todos chama-se... "vida"!" (F. Nietzsche)

O Futebol Inteligente


Não tenho muito a dizer.
E embarco em breve para Brasilia.
Lembram do genial Monty Python? Enquanto me preparo para assistir Alemanha X Gana, curtam esse vídeo abaixo. Alemanha X Grecia. Este jogo eu gostaria de assistir, mas, por favor, sem as malditas vuvuzelas!








OBS: Tudo bem, Nietzsche levou cartão amarelo. Mas e o velho Marx, que decepção!!!!


O Vampiro de Curitiba

No País do Futebol

Ai, ai... Hoje eu perco meus últimos quatro leitores...

Mas vamos lá. Não tem como ignorar este assunto, todo mundo só fala nisso. Alguns meses atrás escrevi aqui que poucas coisas me chateavam mais do que o famigerado Carnaval. Uma dessas poucas coisas é justamente o Futebol. Ontem, sexta-feira, entretanto, criei coragem, acordei de madrugada e fui assistir o jogo da Alemanha contra a Sérvia (parte da ex-Iuguslávia). Decepção total.

Por causa das eleições aqui no Brasil, quase ninguém pode falar o que realmente pensa. Eu posso: o patriotismo continua sendo o último refúgio dos canalhas! Por que estou dizendo isto? Só para afirmar que torço pela Alemanha nesta Copa do Mundo de Futebol. Não, não estou torcendo pelo Brasil. Para ser sincero, nem cheguei a assistir algum jogo da Seleção Brasileira. Por que a Alemanha? Sei lá! Acho que é por eu ser descendente de alemães. Raça, a ciência já provou, não existe entre os humanos. Mas a genética continua existindo. O politicamente-correto ainda não conseguiu matar o DNA. Então torço pela Alemanha. Nenhuma surpresa, imagino. Oras, se meu vizinho, curitibano nascido aqui, torce pelo Grêmio gaúcho, outro, também curitibano de nascença, torce para o Flamengo carioca, por que eu, nascido no Brasil, tenho de torcer pela seleção brasileira?

Para ser mais sincero ainda, odeio Futebol. Odeio com todas as minhas forças! É um esporte tosco, vulgar e medíocre. Bem de terceiro mundo mesmo. Mas, já que me propus a escrever sobre, vai aqui uma análise. E esse tipo de análise,  asseguro a vocês, meus leitores - nessas alturas do campeonato meus leitores devem se limitar a apenas dois bravos resistentes- vocês só encontrarão aqui, com certeza absoluta. O resto do Brasil está tomado por aquela corrente-pra-frente imbecil de sempre. A análise que faço é a seguinte: por que o brasileiro adora tanto este esporte? Porque é o único em que temos chances reais de nos destacarmos. No futebol tudo é subjetivo. As regras não são tão claras como dizem.  Sempre tem um jeitinho de alterar o destino de uma partida. Qualquer juizinho espanhol pode decidir expulsar um jogador alemão e acabar com o melhor time do mundo. Gol com a mão, por exemplo, não é permitido. Pelo contrário, é uma infração. Isto se o jogador não for um ídolo como o Maradona, hoje técnico da Seleção Argentina. Maradona é considerado um "craque" justamente por ter marcado um gol com a mão numa Copa do Mundo passada.

Aliás, não é só o Brasil que se dá bem neste tipo de esporte. Todo latino-americano é fã de futebol. Temos, aqui nestes trópicos, aquela famosa "malícia" , sabemos "cavar"faltas, enganar o juiz, marcar gol com as mãos, catimbar... Enfim, somos imbatíveis na arte da malandragem. Outros povos entrariam em guerra contra quem fizesse uma insinuação destas se referindo a eles. Nós, pelo contrário, temos orgulho disso. Nossa lei maior é tirar vantagem em tudo. No futebol temos o privilégio de sermos nós mesmos, de mostrarmos ao mundo toda nossa esperteza, todo nosso jeitinho, todo nosso subdesenvolvimento. Vira-latas que somos, adoramos ser conhecidos pelo Mundo. E o Mundo adora curtir um exotismo. Existe exotismo maior do que a torcida brasileira, com suas vuvuzelas, em plena África do Sul?

O símbolo desta Copa, falando nisso, não é uma bola. É a famosa vuvuzela! Leitor - agora já definitivamente no singular - confesso a você que nunca esperei ligar a TV e me deparar com Valquírias tocando Bach, mas, convenhamos, ver aquela galera pulando e imitando som de elefantes - no coletivo. Individualmente lembram o zumbido de uma mosca- com aquelas cornetas  malditas é a própria visão do Inferno! Nono círculo, como diria minha polaca. Polaca? Cadê você? Putz... perdi meu último leitor!!!



O Vampiro de Curitiba

O PT Fala (Ou o que sobrou dele)

Os leitores deste Blog já estão cansados de me ouvirem falar que o PT acabou. Ouçam o que um petista tem a dizer sobre o próprio partido. Eu não tenho comentários a fazer.





Ganhe Dilma, ganhe quem for, uma coisa é certa: O PT acabou!


O Vampiro de Curitiba

Crônica de Uma Morte Anunciada

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O Partido dos Trabalhadores é o verdadeiro retrato do Lula. O PT ficou a cara do Sarney! E o Brasil ficou a cara do Maranhão! (O Vampiro de Curitiba, 2009)




Em plena "Onda Vermelha", quando toda a Imprensa, com as raríssimas exceções de sempre, glorificava o Partido dos Trabalhadores, eu, sempre na contra-mão da estupidez, afirmava que o PT estava extinto. Não, não era torcida, era análise.

"Mas o Lula não tem 130% de aprovação?" Pois é, até as gerações futuras, segundo as "pesquisas", já apóiam Lula.  Mas Lula não é o PT! Lula não é o Brasil! Lula é Lula,  apenas e tão somente Lula. O que lhe interessa não é e nunca foi o futuro do PT. Muito menos do Brasil. Lula  preocupa-se, desde sempre, apenas com o seu próprio futuro.

Sobre o PT, deixo aqui as palavras de uma ex-petista. Até ontem era uma santa, a partir de hoje será considerada pelo partido uma traidora!  A opinião dessa gente muda assim, de um dia pro outro. Trata-se de uma carta de Sandra Starling, uma das fundadoras do Partido dos Trabalhadores. Depois volto com Ferreira Gullar, um poeta esquerdista que fala mais um pouco sobre o Führer.


Carta de Sandra Starling sobre o Partido dos Trabalhadores:

MANDA QUEM PODE, OBEDECE QUEM TEM JUÍZO



Adeus ao Partido dos Trabalhadores

Ao tempo em que lutávamos para fundar o PT e apoiar o sindicalismo ainda “autêntico” pelo Brasil afora, aprendi a expressão que intitula este artigo. Era repetida à boca pequena pela peãozada, nas portas de fábricas ou em reuniões, quase clandestinas, para designar a opressão que pesava sobre eles dentro das empresas.Tantos anos mais tarde e vejo a mesma frase estampada em um blog jornalístico como conselho aos petistas diante da decisão tomada pela Direção Nacional, sob o patrocínio de Lula e sua candidata, para impor uma chapa comum PMDB/PT nas eleições deste ano em Minas Gerais.


É com o coração partido e lágrimas nos olhos que repudio essa frase e ouso afirmar que, talvez, eu não tenha mesmo juízo, mas não me curvarei à imposição de quem quer que seja dentro daquele que foi meu partido por tantos e tantos anos. Ajudei a fundá-lo, com muito sacrifício pessoal; tive a honra de ser a sua primeira candidata ao governo de Minas Gerais em 1982. Lá se vão vinte e oito anos! Tudo era alegria, coragem, audácia para aquele amontoado de gente de todo jeito: pobres, remediados, intelectuais, trabalhadores rurais, operários, desempregados, professores, estudantes.

Íamos de casa em casa tentando convencer as pessoas a se filiarem a um partido que nascia sem dono, “de baixo para cima”, dando “vez e voz” aos trabalhadores. Nossa crença abrigava a coragem de ser inocente e proclamar nossa pureza diante da política tradicional.


Vendíamos estrelinhas de plástico para não receber doações empresariais. Pedíamos que todos contribuíssem espontaneamente para um partido que nascia para não devermos nada aos tubarões. Em Minas, tivemos a ousadia de lançar uma mulher para candidata ao Governo e um negro, operário, como candidato ao Senado. E em Minas (antes, como talvez agora) jogava-se a partida decisiva para os rumos do País naquela época. Ali se forjava a transição pactuada, que segue sendo pacto para transição alguma.


Recordo tudo isso apenas para compartilhar as imagens que rondam minha tristeza. Não sou daqueles que pensam que, antes, éramos perfeitos. Reconheço erros e me dispus inúmeras vezes a superá-los. Isso me fez ficar no partido depois de experiências dolorosas que culminaram com a necessidade de me defender de uma absurda insinuação de falsidade ideológica, partida da língua de um aloprado que a usou, sem sucesso, como espada para me caluniar. Pensei que ficaria no PT até meu último dia de vida.


Mas não aceito fazer parte de uma farsa: participei de uma prévia para escolher um candidato petista ao governo, sem que se colocasse a hipótese de aliança com o PMDB. Prevalece, agora, a vontade dos de cima. Trocando em miúdos, vejo que é hora de, mais uma vez, parafrasear Chico Buarque: “Eu bato o portão sem fazer alarde. Eu levo a carteira de identidade. Uma saideira, muita saudade. E a leve impressão de que já vou tarde.”




Sobre o Führer, um outro esquerdista, o poeta Ferreira Gullar, é quem comenta. Este trecho que copio é uma parte da entrevista que Gullar concedeu ao jornal eletrônico O Tempo, uma semana depois de receber o prêmio Camões de Literartura. A entrevista é longa e Gullar fala mais sobre o poeta Augusto dos Anjos, mas também falou sobre política. Vejam estes trechos da entrevista:

Neste ano temos eleição presidencial. Você está animado? Ah, vai ser uma batalha. Os dois candidatos estão empatados. Espero que o Serra ganhe. Será um absurdo se o Lula, que empurrou a Dilma garganta adentro do PT, vá empurrar agora garganta adentro do país só pela vontade exclusiva dele. Acho que nem a Dilma é a favor disso.


Mas o governo Lula não teve nenhum mérito? Não é que não teve nenhum mérito. O principal problema do Lula é ele não reconhecer o que ele deve aos governos anteriores. Tudo dele é “Nunca na história deste país...”. Ele se faz dono de tudo o que ele combateu. Por que o Brasil passou pela crise da maneira que passou? Porque havia o Proer (programa de auxílio ao sistema financeiro). Mas o PT foi para a rua condenar o Proer dizendo que o governo FHC estava dando dinheiro para banqueiro. E a Lei de Responsabilidade Fiscal? O PT entrou no STF contra a lei. Ainda está lá o processo do PT para acabar com a Lei de Responsabilidade Fiscal. O PT era contra o superávit primário,era contra tudo. Quer dizer, tudo o que eles estão adotando e que se constitui a infraestrutura da política econômica eles combateram. Agora o cara não reconhece isso: ele diz que fez tudo. O Lula é, de fato, uma pessoa desonesta. Um demagogo. E isso é perigoso. Está arrastando o país para posições que são realmente inacreditáveis. O cara se tornar aliado do Ahmadinejad, o presidente de um país que tem a coragem de dizer que não houve o Holocausto? Ele está desqualificando mundialmente porque está negando um fato real que não agrada a ele. Então não pode. O Brasil vai se ligar a um cara desse? É um oportunismo e uma megalomania fora de propósito. É um desastre para o país. Eu espero que a Dilma perca a eleição. Não tenho nada contra ela, mas contra o que isso significa. O PT é um perigo para o país. O aparelhamento do Estado, o domínio dos fundos de pensão... Um sistema de poder que vai ameaçar a própria democracia. As pessoas têm que tomar consciência.


Pelo jeito, os petistas encontraram mais um traidor. Para quem escolhe não enxergar, todos serão traidores, menos o Führer Lula. Este é a própria Luz.



Tchau, Partido dos Trabalhadores! Já vai tarde!





Fiquem com Talking Heads -  "Psycho Killer"- Live in Rome 1980:






O Vampiro de Curitiba

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A Semana


A Frase da Semana

A Frase da Semana, na verdade, é uma frase que já tem alguns dias, não é tão recente. Mas tem tudo a ver com o momento. Ricardo Kotscho, que quer investigar os 5 % dos impuros que não votam no Lula, deve ter esta frase emoldurada em sua  casa. De quem é a Frase da Semana, afinal? Oras, de quem poderia ser?  Dele, do Führer do Kotscho, Lula, o grande Guia da Imprensa brasileira:

 “Somos o resultado de uma tríplice mistura, ou seja, uma genética purificada em três continentes, que resultou no povo que somos nós. Não sei se tem povo igual, melhor não tem, mais purificado não tem”. (Lula)

Alguma dúvida sobre os motivos do ódio de Lula, o Puro, contra Israel?


A Imagem da Semana


(Petista na guerra da internet. Essa  será a inclusão digital da Dilma)



O Vídeo da Semana

Them Crooked Vultures, formado em 2009: Josh Homme (Queens of the Stone Age e Kyuss) , Dave Grohl (Foo Fighters e ex-Nirvana) e, atenção!, John Paul Jones (Led Zeppelin).  O vídeo foi copiado do Blog do Gerald Thomas:
              





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A Imprensa e Os Amigos: O Retrato do Poder


Peço licença aos leitores mais "antigos" para republicar um post que escrevi tempos atrás. Não, não é sobre Política. Ou não somente sobre isso, ao menos. É um texto que fala, sobretudo, sobre a Imprensa, sobre o senso comum. Sobre o consenso, se preferirem. Ou sobre o Poder.

Por que republicar? Porque o que me chama mais a atenção nestes tempos sombrios nem são as notícias publicadas pela Imprensa, mas a motivação dessa mesma Imprensa ao publicar tais notícias. O viés ideológico que antecede mesmo os fatos a serem noticiados.  Como neste caso recente sobre a resposta de Israel à provocação do Hamas: não me interessa tanto o fato em sí. Israel não teve outra alternativa a não ser se defender. O que me interessa mesmo é analisar a mente doentia (doente pela ideologia) daqueles inocentes úteis que participaram da tal Flotilha da Insensatez. Muitos nem tão inocentes; muitos com o único objetivo de se auto-promoverem, de terem alguns minutos de fama. Mas muitos realmente pensavam que estariam salvando a humamidade, promovendo a vida. Estavam, de fato, dando sobrevida a assassinos covardes. Promoveram a morte!

Quem, no meio deste pantanal de ignorância e estupidez, se atrever a pensar por si próprio, passa a ser considerado "esquisito", como escreveu Ricardo Kotscho, um dos representantes desse jornalismo idiota. Se Kotscho não sabe explicar os 5%, eu explico os 95%. 

Este texto (em azul), publicado originariamente no Blog do Gerald (2009), foi publicado aqui no Blog do Vamp em Fevereiro deste ano:


O Retrato do Poder


DESVENDADO O SEGREDO DO SUCESSO DO PRESIDENTE LULA

(Lula 2002)



Existe alguma outra frase que possa expressar com tamanha clareza a natureza do nosso sistema político? Desse covil que ainda tem o poder de nos surpreender, de nos indignar? José Sarney, presidente do Senado, tenta nos fazer esquecer seus antigos pecados utilizando-se, para isso, e a cada dia, pecados novos. Quando estamos nos esquecendo das proezas de algum de seus filhos, aparece sua neta para nos lembrar que ainda estamos muito distantes da idéia de sermos um país sério.

O país acostumou-se a viver num eterno escândalo. Políticos são vistos pela sociedade como seres desprezíveis, desnecessários mesmo. Todos eles. De qualquer partido. Menos um! Sim, um deles resiste bravamente. Justamente o principal político do Brasil: seu presidente Luis Inácio Lula da Silva.

Lula será analisado pela História como o político que mais traiu seus eleitores, mais frustrou as esperanças de seu povo. No entanto, no presente, sai imune a todos estes escândalos e alcança altos índices de aprovação. Qual seu segredo?



Da mesma maneira com que Basil Hallward pintou o retrato de Dorian Gray, no romance de Oscar Wilde, Lula foi pintado pela Imprensa, na realidade brasileira. Lula e seu PT surgiram como o novo, os donos absolutos da verdade, da ética, da pureza. Ele estava acima de qualquer análise, de qualquer crítica. Não era como um de nós, que trazemos em nosso interior tanto o Céu como o Inferno. Lula era o oprimido que assumiria o poder e transformaria a política nacional. Como faria isso? Não importava. Ele representava a beleza do sonho em que o operário chega ao poder. E, como sabemos, a beleza não necessita de explicações.
 
Como Dorian Gray percebeu que seus excessos e seus vícios não afetavam sua aparência – pois se mantinha sempre belo, enquanto era seu retrato que adquiria as imperfeições resultantes de noites sem dormir, de bebedeiras, de toda sorte de perversões – seguiu sua vida certo de que assim seria eternamente. O mesmo ocorre com Lula: como todos os escândalos de corrupção, de “mensalão”, de caixa-dois que marcaram seu governo não afetavam sua popularidade, Lula sentiu-se livre para todo tipo de “acordo” com todo e qualquer tipo de gente. Hoje vemos nosso operário-presidente abraçado hora com Ahmadinejad, hora com Collor, hora com Sarney, com Renan Calheiros…
 
Não há limites para Lula, como não houve para Dorian Gray. O retrato para Dorian, assim como a Imprensa para Lula, impede que a cada pecado cometido haja em seguida o respectivo castigo. E no castigo há a purificação. Como não há castigo, Lula segue em sua trajetória de autodestruição.
 
Mas, então, qual a verdadeira face de Lula? Quem representa a imagem do retrato que envelhece e se deteriora?


Enquanto oposição, os feios e estúpidos do PT eram imbatíveis. Não queriam nem saber. Na dúvida, detonavam qualquer figura política que não lhes fosse simpática. E hoje, no governo, o que faz o PT?
 
É o Partido dos Trabalhadores quem sofre os desgastes das depravações ideológicas de Lula. Na verdade, Lula já destruiu o PT. Olhem nas fisionomias do Mercadante, do Suplicy, daqueles que abandonaram o partido fundando o PSOL ou seguindo para o PSTU. São seres apáticos, envergonhados, constrangidos. Olhem a UNE, transformada em chapa-branca. Olhem os sindicatos, hoje bajuladores e dependentes do governo. Lula não acabou apenas com o PT, acabou com toda a esquerda, de maneira geral.
 
Pois é! Assim como um artista, a Imprensa tem o poder de fabricar seus ídolos. Criaram um Lula acima do Bem e do Mal. Lula tem hoje o poder de salvar ou destruir a reputação de quem quer que seja. No passado destruiu a reputação de muitos. No presente salva políticos que mereceriam estar nas páginas policiais, não nas de Política. Mas será que salva mesmo? Será que Sarney, por exemplo, está sendo salvo? Ou Sarney terá o mesmo destino do PT?
 
O Partido dos Trabalhadores é o verdadeiro retrato do Lula. O PT ficou a cara do Sarney! E o Brasil ficou a cara do Maranhão!

 
E a imprensa?

 
Basil Hallward, apesar de considerar o retrato de Dorian Gray sua mais bela obra, nunca o expôs. Dizia que o retrato tinha muito de si mesmo. Lula, esse semideus criado pela Imprensa, também tem muito dela. Cuidado, B(r)asil! Dorian vai lhe enfiar uma faca na cabeça!


(Lula 2009)






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