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O Vampiro de Curitiba




___"Estado, chamo eu, o lugar onde todos, bons ou malvados, são bebedores de veneno; Estado, o lugar onde todos, bons ou malvados, perdem-se a si mesmos; Estado, o lugar onde o lento suicídio de todos chama-se... "vida"!" (F. Nietzsche)

Substitute

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She's So Cold

A quem interessar possa (rs):







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Páris Vai À Guerra. Ou: Quando Ela Chega Em Cores

Ainda comemorando os 50 anos dos Rolling Stones, essa vai para a mais bela entre as mulheres, que, para minha felicidade (ou minha perdição), é curitibana. E ela chega em cores, me tirando da escuridão:

 





O Vampiro de Curitiba

Rolling Stones, 50 Anos de Rock



Eu nem havia vindo ao mundo ainda e os caras já balançavam o planeta com Rock de primeiríssima.

Rolling Stones eternamente!

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Astrobiologia: Uma Correção

Estou estudando Astrofísica, Física Quântica, Teoria das Supercordas, assuntos complexos que exigem uma leitura profunda e sistemática para uma razoável compreensão. Por isso não escrevo por enquanto, mas necessária se faz uma informação sobre um post que coloquei aqui no Blog um tempo atrás  sobre uma descoberta importantíssima da Ciência e que agora é contestada por outros cientistas. A matéria agora contestada pode ser lida aqui . Novas pesquisas mostram que não era bem assim, vejamos:

Da Veja.com:

Astrobiologia

Estudos contradizem pesquisa sobre 'bactéria E.T.'


Dois estudos publicados na revista 'Science' refutam descoberta feita em 2010 de organismo que supostamente substituiria o fósforo, elemento fundamental à vida, por arsênio.



A bactéria GFAJ-1 não representa uma nova forma de vida. Ela consegue sobreviver no arsênio por ser bastante resistente ao elemento, mas assim como todos os seres vivos da Terra, depende do fósforo para continuar viva (Nasa)


A descoberta alardeada com pompa pela Nasa em dezembro de 2010 de uma bactéria capaz de substituir o fósforo por arsênio — o componente central do veneno arsênico —, que abriu a possibilidade de haver formas de vida diferentes das que conhecemos, estava errada. Dois novos estudos publicados neste domingo, na mesma revista em que foi anunciada a descoberta da Nasa — a Science —, apontam que a bactéria não consegue substituir o fósforo por arsênio e sobreviver. O trabalho original tinha notado que havia em suas amostras uma pequena presença de fósforo, mas concluiu que ela não era suficiente para fazer diferença na sobrevivência da GFAJ-1. As novas pesquisas dizem que é essa contaminação que permite seu crescimento.



A bactéria GFAJ-1 é, portanto, muito terráquea, como todas as outras. A pesquisa foi duramente criticada por especialistas. A réplica padrão oferecida pela equipe da Nasa era: "Publiquem uma contestação sob a forma de um estudo científico." Foi o que aconteceu.
Vida extraterrestre — Sciencepublicou em dezembro de 2010 o primeiro estudo, do grupo liderado por Felisa Wolfe-Simon, do Instituto de Astrobiologia da Nasa. Os pesquisadores tinham analisado a bactéria GFAJ-1, encontrada nos sedimentos ricos em arsênio do lago Mono, na Califórnia, nos Estados Unidos.
Eles propuseram que o organismo era capaz de usar arsênio em seu metabolismo, substituindo o fósforo de seu DNA e de outras moléculas por pequenas quantidades do elemento. Apesar de ser tóxico para os organismos, suas propriedades químicas são similares às do fósforo. A descoberta, que chegou a ser anunciada como "bactéria extraterrestre", seria particularmente relevante por quebrar um dos principais paradigmas da vida.
Todos os seres conhecidos dependem de seis elementos para existir: oxigênio, carbono, hidrogênio, nitrogênio, enxofre e fósforo. A possibilidade de substituir o último por arsênio significaria que a condição básica para a existência de vida poderia ser diferente, de modo que talvez fosse possível encontrá-la em outros planetas.
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Ainda o Bóson de Higgs

Pela importância do assunto para a ciência, mais sobre a grande descoberta deste século:

Da Veja.com:

Física

A incrível saga do bóson de Higgs

Anúncio da partícula na quarta-feira coroa esforços de milhares de cientistas ao redor do mundo ao longo de décadas

O bóson de Higgs é a unidade fundamental de um mecanismo que explica como as partículas ganham massa

A confirmação da existência de uma partícula que tem grandes chances de ser o bóson de Higgs nesta quarta-feira representa o ápice de uma longa saga científica. Mais do que completar um complexo quebra-cabeças teórico proposto no início da década de 1970, o anúncio dessa misteriosa partícula coroa os esforços de milhares de cientistas ao redor do mundo que dedicaram suas vidas a entender como o maquinário fundamental do universo funciona. A verificação experimental do bóson de Higgs não trará a cura da aids nem resolverá o problema da fome do mundo, mas não deixa de ser uma vitória do homem sobre a natureza. É bom que a civilização tenha espaço para esse tipo de empreendimento.

Sempre foi uma obsessão da ciência encontrar uma única teoria que explicasse todos os fenômenos da natureza, desde a constituição das partículas da matéria até as forças que as relacionam. Não porque isso pudesse resolver os problemas imediatos da humanidade, mas pelo desafio do conhecimento.

Até o início da década de 1970, o conhecimento humano do mundo subatômico era uma baderna. Havia muitas teorias – modelo quark, teoria Regge, de Calibre, Matriz-S, entre outras –, prevendo centenas de partículas e complexas relações entre elas. Mas elas só conseguiam explicar pequenos pedaços da realidade. "Não estava claro qual modelo era o correto", escreveu o físico britânico Stephen Wolfram na revista americana Wired. "Algumas teorias pareciam vazias, outras eram profundas e filosóficas. Algumas eram sofisticadas, e outras, entediantes."

As peças do modelo — No início da década de 1970, contudo, uma teoria se destacou. Nessa época os cientistas confirmaram a existência dos quarks, partículas que constituem os prótons e os nêutrons, elementos que formam o núcleo dos átomos. Essa descoberta deu força a uma teoria que viria a ser conhecida como Modelo Padrão da Física de Partículas — que previa a existência de 12 tipos de partículas elementares, suportadas por um campo que confere massa a algumas delas (como o elétron), mas não a outras (como o fóton).

O pontapé inicial para a confecção do Modelo Padrão foi dado em 1960, quando o físico americano Sheldon Glashow descobriu uma forma de combinar a força eletromagnética e as interações fracas dos átomos, duas das quatro forças fundamentais (as outras são as interações fortes dos átomos e a gravidade).

Sete anos mais tarde, Steven Weinberg e Abdus Salam afundiram as ideias de Glashow às do físico escocês Peter Higgs. Em 1964, Higgs propôs a existência de um campo com o qual as partículas interagem. Essa interação confere massa às partículas. As que não interagem com o campo de Higgs não possuem massa e estão fadadas a viajar para sempre na velocidade da luz, como os fótons, a unidade básica da luz. A unidade básica desse campo foi batizada com o nome do físico: bóson (nome dado às partículas que ‘transportam’ energia) de Higgs.

Entre 1972 e 1974 experimentos confirmaram a teoria da interação forte entre as partículas (mais uma das quatro forças fundamentais). A descoberta deu ao Modelo Padrão sua forma atual e valeu a Glashow, Salam e Weinberg o Nobel de Física de 1979.

A teoria de 'quase tudo' — Os cientistas usaram o Modelo Padrão para prever a existência de várias partículas que ainda não haviam sido verificadas na prática, e ele não decepcionou. A um custo de bilhões de dólares, foram construídos aceleradores de partículas, como o Fermilab, nos Estados Unidos e o LHC, na fronteira franco-suíça. A descoberta do quark bottom em 1977, o quark top em 1995 e o tau neutrino em 2000 deram ainda mais crédito ao Modelo Padrão, fazendo dele a melhor teoria para explicar ‘quase tudo’. Com ele, é possível explicar com sucesso uma grande variedade de resultados experimentais, exceção feita ao comportamento da gravidade, da matéria e da energia escuras e da antimatéria.


Peter Higgs, o 'pai' do bóson de Higgs, na Universidade de Edimburgo, na Escócia

A partícula derradeira — De todas as partículas previstas pelo Modelo Padrão, apenas uma não havia sido verificada em experimentos: o bóson de Higgs. Sua verificação tornou-se, portanto, uma questão de honra para os teóricos. Mas não foi fácil. Os primeiros aceleradores de partícula não foram capazes de encontrá-lo. Nem os de segunda geração. Foi preciso investir 10 bilhões de dólares para a construção do Large Hadron Collider, um gigantesco anel de 27 quilômetros de diâmetro na fronteira franco-suíça, potente o suficiente para esmagar prótons a uma velocidade próxima a da luz e oferecer as condições para procurar o bóson de Higgs em regiões energéticas desconhecidas até então pela ciência.

Embora não fosse seu único objetivo, a busca pelo bóson de Higgs é a principal vitrine do LHC e o principal argumento para convencer governos a gastar dinheiro público em um empreendimento de ambições puramente teóricas.

A próxima jornada – A longa espera chegou ao fim nesta quarta-feira. Isso explica o entusiasmo com que cientistas ao redor do planeta programaram encontros festivos para receber o anúncio do pesquisadores do LHC. O próprio Peter Higgs foi convidado para o anúncio. Após os resultados, disse aliviado. “Acho que o encontramos”. Em uma coletiva de imprensa na Escócia, nessa sexta-feira, disse algo que estava engasgado há mais de 40 anos. “É muito bom estar certo.”

No Brasil, a Universidade Estadual Paulista (Unesp) organizou uma espécie de 'café da madrugada', com suco e salgadinhos para professores, estudantes e jornalistas na sala de computação do campus da Barra Funda, em São Paulo. Um telão exibia ao vivo o anúncio dos cientistas do LHC. Físicos brasileiros, como Sérgio Novaes e Hélio Takai, um em Genebra e outro em Nova York, vibraram com os resultados. "É, sem dúvida, o resultado mais importante dos últimos 30 anos na Física de Partículas", disse Novaes, emocionado, por teleconferência. Líder de um grupo de pesquisa da Unesp, Novaes trabalha em um dos experimentos que detectaram o bóson de Higgs e publicou — no início da década de 1980 — um dos primeiros artigos que descreviam como encontrar a partícula.

A verificação experimental do bóson de Higgs não significa a vitória completa da ciência sobre a natureza, ainda. Embora o Modelo Padrão seja a melhor descrição do mundo subatômico, ele diz respeito a apenas 4% do universo visível. O restante (96%) corresponde à matéria escura e à energia escura. Alguns cientistas ainda consideram o modelo pouco elegante por omitir a natureza da gravidade, considerada uma das forças fundamentais. São questões que ocuparam e ocupam as mentes dos mais brilhantes cientistas, como Albert Einstein, que perseguiu uma teoria unificadora até o fim de seus dias, e Stephen Hawking, que ainda luta pelo mesmo objetivo a despeito de sua condição física paralisante. Talvez o Modelo Padrão seja parte de um modelo ainda maior que inclui uma física ainda desconhecida, como propõe a Teoria de Cordas, escondida no mundo subatômico ou nos remotos e obscuros confins do universo. A incrível saga do bóson de Higgs parece ter chegado ao fim. Mas a jornada científica para entender os outros 96% do universo ainda está longe de acabar.



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A Partícula de Deus

Do Estadão, por Jamil Chade:

CIENTISTAS ANUNCIAM DESCOBERTA DO QUE PODERIA SER “PARTÍCULA DE DEUS” E ABREM NOVA ERA NA FÍSICA

GENEBRA – Uma corrida bilionária que já durou meio século pode estar chegando ao seu fim e a ciência estaria a um passo de uma de suas maiores descobertas: a existência da “partícula de Deus”. Na manhã desta quarta-feira, 4, o Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern) anunciou em Genebra o que é a mais importante prova da existência da partícula que, para muitos, fecharia a explicação sobre a formação do Universo. A apresentação apontou a descoberta de uma nova partícula subatômica que poderia ser o bóson de Higgs, abrindo uma nova era para a Física.

“Atingimos um marco no nosso entendimento da natureza”, declarou Rolf Heuer, diretor do Cern. “A descoberta é consistente com o bóson de Higgs”, disse.

A teoria é que é essa partícula que garante massa a todas as demais e, portanto, central na explicação do Universo. Conhecida fora do mundo da ciência como “partícula de Deus”, trata-se da última fronteira não resolvida pela física. Nos anos 60, Peter Higgs desenvolveu uma teoria na qual uma energia invisível preencheria um vácuo no espaço. Ao se moverem, partículas são puxadas uma contra as outras, dando massa a um âtomo. Já as partículas da luz não sentem essa atração e não contam com massa. Sem a partícula responsável por unir as demais, átomos não conseguiram ser formados no início do Universo e a vida como a conhecemos hoje simplesmente não existiria. O problema é que sua partícula hipotética – o bóson de Higgs – jamais foi encontrada, pelo menos até hoje.

Depois de acumular dados de milhares de choques de partículas no acelerador subterrâneo construído entre a Suíça e França e que custou US$ 8 bilhões, os cientistas praticamente confirmam a existência de sinais da partícula. Dois experimentos diferentes – os detectores Atlas e o CMS- se lançaram na corrida pela partícula no Cern e hoje estão comparando seus resultados.

Joe Incandela, porta-voz do CMS, confirmou que seu experimento detectou fortes sinais do bóson. “São resultados muito sólidos”, disse. Ao mostrar a tabela, ele mesmo confessou: “nem posso acreditar”. “São indícios muito fortes”, disse. A margem de erro ou variação no dado é de um a cada 1 milhão de eventos.

No Cern, cientistas insistem que o resultado final e a revelação sobre o “Santo Graal” da física só teria como rival a descoberta da estrutura do DNA, há 60 anos. “Essa é a semana mais excitante da história da física”, declarou Joe Lykken, do Fermi National Accelerator Lab (Fermilab) que conduziu as pesquisas nos Estados Unidos nesta semana. Se for confirmada sua existência, a descoberta abrirá o caminho para detalhar o funcionamento de átomos e do próprio Universo.




Da Veja:

Cientistas acreditam ter encontrado o bóson de Higgs

Físicos do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear descobriram nova partícula subatômica que se encaixa na teoria que explica o surgimento da matéria

Após quase meio século de pesquisas, a última peça que faltava no modelo padrão da física pode ter sido finalmente encontrada. Cientistas do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN) descobriram uma nova partícula subatômica que eles acreditam ser o obscuro bóson de Higgs, peça crucial para compreender a formação do universo – na teoria, o bóson de Higgs confere massa às demais partículas e explica o surgimento da matéria.

A descoberta foi confirmada nesta quarta-feira em eventos realizados em Londres, na Grã-Bretanha, e Genebra, na Suíça."Posso confirmar que uma partícula consistente com a teoria do bóson de Higgs foi descoberta", disse John Womersley, diretor-executivo do Conselho de Instalações de Ciência e Tecnologia britânico.

"É um resultado preliminar, mas nós consideramos que é muito forte e sólido", afirmou Joe Incandela, porta-voz de uma das duas equipes do CERN que procuram a partícula de Higgs, no auditório do centro de pesquisas, perto de Genebra.

A descoberta foi detalhada por Fabiola Gianotti, porta-voz do outro grupo do CERN que buscam o bosón de Higgs: "Observamos em nossos dados sinais claros de uma nova partícula, ao nível de 5 sigmas, em uma região de massa ao redor de 126 gigaelétron-volts (GeV)", disse durante a apresentação dos resultados deste experimento. Gianotti destacou que o "excelente funcionamento" do Grande Colisor de Hádrons (LHC, maior acelerador de partículas do mundo) e "o esforço de muita gente nos permitiu chegar a esta emocionante etapa".

O anúncio feito nesta quarta pelo Centro Europeu de Pesquisa Nuclear confirma os indícios encontrados pelo laboratório americano Fermilab (Fermi National Accelerator Laboratory) recentemente. Na última segunda, o porta-voz do laboratório, Rob Lober, declarou que os cientistas americanos tinham novas informações que "apontavam fortemente para a existência do bóson de Higgs". Segundo ele, a confirmação da descoberta dependia apenas dos resultados dos experimentos do Grande Colisor de Hádrons, que foram divulgados agora.



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Tentando Me Encontrar

Acho que vou voltar com o Blog. Ao menos estou com vontade de escrever novamente - e "vontade", aqui, é a palavra-chave.

Ainda não me encontrei, pelo contrário, estou cada vez mais sem saber o que fazer. Pra ser bem sincero, estou completamente perdido. Não sei sequer onde vou morar. Mas cheguei a um ponto tal, de tamanha escuridão, que o que me resta é tomar alguma atitude, qualquer que seja. Não tenho outra alternativa a não ser começar vida nova.

Vida nova, em todos os sentidos. Estou, espero que por pouco tempo, em Curitiba, esta cidade perfeita para se perder e voltar a se encontrar. Mas sempre que volto a me encontrar comigo mesmo, encontro outra pessoa. E esta pessoa que estou encontrando ainda não sabe que direção tomar, mas, o importante, é que voltei a ter Vontade. Isto é tudo o que possuo e preciso.

Ah, estou  solteiro. E com fome de carne humana! (Fêmeas interessadas, favor entrar em contato pelo e-mail do blog, hahahaha...)









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