Quem escreve é alguém que está eternamente à espreita, observando o mundo pelo buraco da fechadura. Daquilo que observamos escolhemos - às vezes meio que inconscientemente - o que nos interessa, o que realmente importa.
Como o leitor já deve ter percebido, estou sem saber sobre o que escrever. Deixei de estar à espreita? Não, mesmo que fosse por minha própria vontade, isto jamais aconteceria, eu me conheço. O que acontece é que o objeto de minha observação é que já não está mais muito bem definido. Não tenho o menor interesse em Política, em relações interpessoais, em sociedades... O pensamento humano sobre a civilização já não mais me atrai. A opinião dos homens sobre Filosofia, Sociologia ou qualquer ciência social não mais me seduz. No fundo estas especulações não passam disto: especulações.
Os humanos não passamos de macacos pelados inventando teorias as mais ridículas sobre tudo. Inventamos deuses, religiões, ideologias. E matamos por nossas crenças. E deixamos de viver por nossas idéias. Escrever sobre estes assuntos só me faz conivente com esta grande farsa. Não me interessa mais fazer parte desta triste ilusão.
Estive procurando pela Arte. Encontrei-me perdido num planeta girando ao redor de uma estrela de uma das infinitas constelações que existem. Me descobri muito pequeno, quase um nada. Mas o que me fez sentir tão pequeno foi justamente a grandeza do Universo. O que digo? O macaco pelado teve uma recaída, me perdoem. Já estava voltando a mensurar as existências que me cercam, usando para isto de parâmetros, de medidas criadas por nós mesmos, para nos dar a falsa sensação de que temos o domínio da situação, quando na verdade não temos o domínio sobre absolutamente nada. Toda nossa existência depende de algum meteorito não atingir a Terra a qualquer momento e colocar um fim para a espécie humana, como já ocorreu com os dinossauuros, antigos donos do planeta. A verdade nua, crua e amarga é que tudo o que conhecemos, ou que pensamos conhecer, não existe. Não existe espaço nem tempo, são tudo construções inventadas por nós para podermos colocar alguma ordem no caos, como se isso fosse possível.
Enfim, observei, dentro das possibilidades e limitações de qualquer primata, buscando pela Arte, o Universo sem fim. A Arte não pertence ao campo das ciências, não a encontraremos através do uso da razão, é-lhe algo muito superior. A Arte nos provoca o verdadeiro encantamento, muito superior ao que encontramos na Filosofia. Nos desperta o sentimento do sublime, do arrebatamento. Do mesmo sentimento do sublime que experimentamos quando nos deparamos com algo que nos choca por seu tamanho, por sua enormidade. Ou por sua beleza. A Arte, sem cair novamente nos conceitos do macaco pedante, não é outra coisa senão a expressão do belo.
Estarei renegando todo o conhecimento científico? Devemos desprezar todas as ciências, todo o aprendizado legado por milhões de anos de evolução? Pelo contrário! Deixo de lado as ciências sociais para almejar o conhecimento mais profundo. Meu interesse é a astrobiologia, a biologia evolutiva, a mecânica quântica. Chega de filosofias onde hoje qualquer um expressa suas opiniões como se fossem verdades absolutas para amanhã descobrirmos que tais verdades não passavam de mais bizarrices símias. O "conhece-te a ti mesmo" só vai continuar descobrindo os mesmos fantasmas e ilusões que criaram as religiões e ideologias. Eu quero o sublime! Eu quero a Arte!
Como disse, estou muito mais propenso a ler e estudar do que escrever. Não sei se dentro de algumas horas escreverei outro post ou se este será o último post do Blog do Vamp. De vez em quando dêem uma passada por aqui. Fiquem sempre à espreita.
Como o leitor já deve ter percebido, estou sem saber sobre o que escrever. Deixei de estar à espreita? Não, mesmo que fosse por minha própria vontade, isto jamais aconteceria, eu me conheço. O que acontece é que o objeto de minha observação é que já não está mais muito bem definido. Não tenho o menor interesse em Política, em relações interpessoais, em sociedades... O pensamento humano sobre a civilização já não mais me atrai. A opinião dos homens sobre Filosofia, Sociologia ou qualquer ciência social não mais me seduz. No fundo estas especulações não passam disto: especulações.
Os humanos não passamos de macacos pelados inventando teorias as mais ridículas sobre tudo. Inventamos deuses, religiões, ideologias. E matamos por nossas crenças. E deixamos de viver por nossas idéias. Escrever sobre estes assuntos só me faz conivente com esta grande farsa. Não me interessa mais fazer parte desta triste ilusão.
Estive procurando pela Arte. Encontrei-me perdido num planeta girando ao redor de uma estrela de uma das infinitas constelações que existem. Me descobri muito pequeno, quase um nada. Mas o que me fez sentir tão pequeno foi justamente a grandeza do Universo. O que digo? O macaco pelado teve uma recaída, me perdoem. Já estava voltando a mensurar as existências que me cercam, usando para isto de parâmetros, de medidas criadas por nós mesmos, para nos dar a falsa sensação de que temos o domínio da situação, quando na verdade não temos o domínio sobre absolutamente nada. Toda nossa existência depende de algum meteorito não atingir a Terra a qualquer momento e colocar um fim para a espécie humana, como já ocorreu com os dinossauuros, antigos donos do planeta. A verdade nua, crua e amarga é que tudo o que conhecemos, ou que pensamos conhecer, não existe. Não existe espaço nem tempo, são tudo construções inventadas por nós para podermos colocar alguma ordem no caos, como se isso fosse possível.
Enfim, observei, dentro das possibilidades e limitações de qualquer primata, buscando pela Arte, o Universo sem fim. A Arte não pertence ao campo das ciências, não a encontraremos através do uso da razão, é-lhe algo muito superior. A Arte nos provoca o verdadeiro encantamento, muito superior ao que encontramos na Filosofia. Nos desperta o sentimento do sublime, do arrebatamento. Do mesmo sentimento do sublime que experimentamos quando nos deparamos com algo que nos choca por seu tamanho, por sua enormidade. Ou por sua beleza. A Arte, sem cair novamente nos conceitos do macaco pedante, não é outra coisa senão a expressão do belo.
Estarei renegando todo o conhecimento científico? Devemos desprezar todas as ciências, todo o aprendizado legado por milhões de anos de evolução? Pelo contrário! Deixo de lado as ciências sociais para almejar o conhecimento mais profundo. Meu interesse é a astrobiologia, a biologia evolutiva, a mecânica quântica. Chega de filosofias onde hoje qualquer um expressa suas opiniões como se fossem verdades absolutas para amanhã descobrirmos que tais verdades não passavam de mais bizarrices símias. O "conhece-te a ti mesmo" só vai continuar descobrindo os mesmos fantasmas e ilusões que criaram as religiões e ideologias. Eu quero o sublime! Eu quero a Arte!
Como disse, estou muito mais propenso a ler e estudar do que escrever. Não sei se dentro de algumas horas escreverei outro post ou se este será o último post do Blog do Vamp. De vez em quando dêem uma passada por aqui. Fiquem sempre à espreita.
O Macaco Pelado de Curitiba