Blog do Vamp

O Vampiro de Curitiba




___"Estado, chamo eu, o lugar onde todos, bons ou malvados, são bebedores de veneno; Estado, o lugar onde todos, bons ou malvados, perdem-se a si mesmos; Estado, o lugar onde o lento suicídio de todos chama-se... "vida"!" (F. Nietzsche)

Batom Na Cueca


 
A Operação Porto Seguro – eu a denominaria “Operação Batom na Cueca”, pra ficar mais ao gosto petista – tirou a esperança tanto do Zé Cardozo como do Luis Inácio Adams de irem ao Supremo. Como Ministros, óbvio. Devem ir como réus.


Perguntas do dia:

Lula, o "bebum de Rosemary", diz que foi novamente traído. Não foi  Dona Marisa a traída?

Por que Rosemary Nóvoa de Noronha, a mulher do Lula, não está presa? 

Aliás, por que Zé Dirceu não está preso?


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Do Augusto Nunes, em seu blog:


História Real do Brasil

Os emails apreendidos pela Polícia Federal informam que Rosemary Noronha trata a língua portuguesa a socos e pontapés.
É o segundo ponto em comum entre Rose e Domitila de Castro, a Marquesa de Santos.

A terceira semelhança é que, como a amiga de Dom Pedro I, a amiga de Dom Pedro III se valeu da intimidade com o monarca do Brasil Maravilha para conseguir empregos para parentes, fazer amigos, influenciar pessoas e ganhar dinheiro com as negociatas que facilitou.

A diferença é que Dom Pedro I nunca escondeu que sabia de tudo


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O Vampiro de Curitiba

O Sorriso e o esgar - Texto de Augusto Nunes

Ainda na Selva Amazônica, mas não distante do que acontece na Civilização, achei uma obra-prima do mestre Augusto Nunes (link aí ao lado direito do blog). Este texto eu gostaria de ter escrito. Deliciem-se:


O Sorriso e o esgar


A foto de Dida Sampaio é mais que o registro do momento em que Dilma Rousseff, presidente da República há quase dois anos, cumprimentou o ministro Joaquim Barbosa, que acabara de assumir a presidência do Supremo Tribunal Federal. A imagem documenta a colisão frontal, consumada em estridente silêncio, entre um homem e uma mulher assaltados por sentimentos opostos e movidos por antagônicos estados de ânimo.

O chefe do Poder Judiciário está feliz, de bem com a vida. A chefe do Poder Executivo está contrafeita, nas fímbrias da amargura. Joaquim Barbosa é o anfitrião de uma festa. Dilma Rousseff é a convidada que nada tem a festejar. Está lá por não ter conseguido livrar-se do convite.

Ele se sente em casa e pensa no que fará daqui por diante. Ela pensa no que ele fez e anda fazendo. E se sente obrigada a enviar um recado fisionômico ao padrinho e aos condenados no julgamento do mensalão: se pudesse, estaria longe dali.

Só ele sorri. O sorriso contido informa que o ministro não é homem de exuberâncias e derramamentos. Mas é um sorriso. Os músculos faciais se distenderam, os dentes estão expostos, o movimento da pálpebra escavou rugas nas cercanias do olho esquerdo.

A presidente não sorri. Na tarde de quinta-feira, ela só premiou com um sorriso (e dois ósculos) o companheiro ministro Ricardo Lewandowski. Na foto, o que se vê no rosto da presidente é um esgar. A musculatura contraída multiplica os vincos na face direita, junta os lábios num bico pronunciado e assimétrico, faz o olhar passar ao largo do homem à sua frente.
O descompasso das almas é sublinhado pelas mãos que não se apertam. A dele ao menos se abre. A dela, nem isso. Dilma apenas toca Joaquim com a metade dos quatro dedos. Ele a cumprimenta como quem acabou de chegar. Ela esboça um cumprimento de quem não vê a hora de partir.

Conjugados, tais detalhes sugerem que, se Joaquim Barbosa sabe que chefia um dos três Poderes independentes e soberanos, Dilma Rousseff imagina chefiar um Poder que dá ordens aos outros. Ela já deveria ter aprendido com o julgamento do mensalão que as coisas não são assim. A maioria dos ministros é imune a esgares.

Ministros do STF que temem carrancas nem precisam vê-las para atender aos interesses do governo. Não são juízes. São companheiros. Por enquanto, são dois.



A Imprensa Livre Contra O Fascismo Petralha

Nota de esclarecimento da revista VEJA

 


Ao pedir o indiciamento do jornalista de VEJA Policarpo Júnior, o relator Odair Cunha, do PT de Minas Gerais, não conseguiu esconder sua submissão às pressões da ala radical de seu partido que, desde a concepção da CPI, objetivava atingir a credibilidade da imprensa livre por seus profissionais terem tido um papel crucial na revelação do escândalo do “Mensalão” – o maior e mais ousado arranjo de corrupção da história oficial brasileira.

Com a punição exemplar pelo Supremo Tribunal Federal (STF) dos réus petistas integrantes do esquema do Mensalão, sobrou a seus sequazes instrumentalizar o relator da CPI e usá-lo para tentar desqualificar o exemplar e meritório trabalho jornalístico de Policarpo Júnior, diretor da sucursal de Brasília e um dos redatores-chefes da revista VEJA, profissional dono de uma história invejável de serviços prestados aos brasileiros.


Em seu afã de servir de instrumento de revanche contra o jornalista que mais destacadamente ajudou a desnudar os crimes dos petistas no Mensalão, o relator recorreu a expedientes condenáveis. O mais grave deles foi suprimir do relatório a mais límpida evidência da conduta absolutamente correta do jornalista de VEJA. Odair Cunha desprezou o exaustivo trabalho dos integrantes do Ministério Público e da Polícia Federal encarregados das investigações e das escutas legais feitas no contexto das operações em que o jornalista de VEJA é citado.

O relatório de Odair Cunha omitiu os depoimentos à CPI dos delegados da Polícia Federal Matheus Mella Rodrigues e Raul de Souza e dos procuradores da República Daniel Rezende e Léa Batista Salgado, encarregados das investigações. Todos eles, sem exceção, foram enfáticos em descrever as conversas do jornalista de VEJA com Carlos Cachoeira como relação entre repórter e fonte.


Ouvido pela comissão no dia 8 de maio, o delegado federal Raul Souza afirmou: “Não há indícios de que o relacionamento tenha ultrapassado a relação entre jornalista e fonte”. Integrantes da CPI perguntaram repetidamente e sem rodeios ao delegado Mella Rodrigues se Policarpo Júnior praticou ou participou de algum crime. A resposta do policial foi sempre a mesma: “Não”. Os procuradores também reafirmaram que, nas investigações, ficou evidente que os contatos entre o jornalista e o contraventor nunca ultrapassaram “os limites do trabalho de um repórter em busca de informações”. As razões pelas quais Odair Cunha suprimiu essa prova irrefutável de inocência de seu relatório ainda precisam ser devidamente esclarecidas.



O Vampiro de Curitiba

Quando o Crime Compensa

Eita, o Brasil ainda está longe de se transformar em um país sério!

No julgamento do Mensalão, o maior escândalo de corrupção da história, Marcos Valério, um operador mequetrefe, que não tinha poder político algum, que não tinha a chave do cofre, que não tinha interesse algum em comprar apoio político é condenado a mais de 40 anos de prisão. José Dirceu, o chefe da quadrilha e homen forte do Governo Lula, pega apenas um quarto da pena de Valério.

Joaquim Barbosa, relator do processo do Mensalão, amarelou!

Esse julgamento serviu apenas para deixar evidente que no Brasil ainda impera a idéia de que poderosos, principalmente se forem políticos de esquerda, merecem privilégios que não são concedidos aos demais mortais. E que o crime ainda compensa!


O Vampiro de Curitiba 

Tomasz Alen Kopera

Tomasz Alen Kopera nasceu em Kożuchów, Polônia, em 1976. Ele freqüentou a Universidade de Tecnologia de Wroclaw, onde obteve uma licenciatura em Engenharia. Tomasz pinta em óleo sobre tela. A natureza humana e os mistérios do Universo são a sua inspiração. Cada pintura motiva o pensamento, desafiando a nossa resposta inicial. Às vezes, a escuridão irá prevalecer, em outros momentos, a luz. Ele é celebrado nos círculos da arte visionária por sua atenção aguda ao detalhe, domínio da cor e arrojado uso do assunto.
Desde 2005 reside na Irlanda, onde trabalha em seu estúdio.
 







 
 
 
O Vampiro de Curitiba

Reinaldo Azevedo Em Curitiba

É com muita alegria que divulgo aqui o lançamento, em Curitba, do livro "O País dos Petralhas II - O Inimigo Agora é o Mesmo", do meu querido Reinaldo Azevedo. O lançamento será dia 8 de Novembro, quinta-feira próxima, na "Livrarias Curitiba" do Shopping Estação. A partir das 19:00 hs Reinaldo terá um bate-papo com os presentes, depois inicia a sessão de autógrafos. Como vocês sabem, não poderei estar presente, já que ainda estou no Amazonas. Já me desculpei com Reinaldo, resta apenas convidar todos que estarão em Curitiba para essa grande festa. Fui ao lançamento do primeiro "O País dos Petralhas", onde Reinaldo falou sobre vários assuntos até depois de já fechado o Shopping. Foram momentos fascinantes, com todo o brilhantismo e simpatia de Reinaldo. Divirtam-se!