Blog do Vamp

O Vampiro de Curitiba




___"Estado, chamo eu, o lugar onde todos, bons ou malvados, são bebedores de veneno; Estado, o lugar onde todos, bons ou malvados, perdem-se a si mesmos; Estado, o lugar onde o lento suicídio de todos chama-se... "vida"!" (F. Nietzsche)

Drogas de vida - João Pereira Coutinho

 
Texto de João Pereira Coutinho na Folha.com em 13/06/2011:


Drogas de vida


Leio na imprensa brasileira que Fernando Henrique Cardoso fez um "mea culpa". No documentário "Quebrando o Tabu", dirigido por Fernando Grostein Andrade, o ex-presidente junta-se a outros chefes de Estado e todos admitem em coro: a guerra contra as drogas falhou. 

Ou, pelo menos, a guerra contra o uso de drogas. Descriminalizar é a palavra: o drogado é um doente, não um criminoso. Ele deve ser tratado, não punido. 

Aplaudo Fernando Henrique Cardoso. Aplaudo e lamento que o ex-presidente não tenha ido um pouco mais longe. 

Por que motivo devemos descriminalizar o consumo e continuar uma guerra perpétua contra a produção e a venda? Não serão os ganhos de um lado destruídos pelas perdas no outro? No fundo, de que vale descriminalizar o consumo quando o "fruto proibido" continua a ser um convite para a marginalidade e o crime? 

Existem várias respostas para esse dilema. Todas elas confluem no mesmo ponto: a liberação da produção e da venda, ao "normalizar" ainda mais as drogas em sociedade e ao permitir uma quebra dos preços pela disrupção do tráfico, aumentaria o consumo.

Marlene Bergamo - 26.mai.2011/Folhapress
Fernando Henrique Cardoso concede entrevista, em São Paulo
Fernando Henrique Cardoso concede entrevista, em São Paulo            

Admito que seja verdade. Mas também admito que não seja verdade: se amanhã, por absurdo exemplo, o poder político proclamasse a "normalidade" do bestialismo, duvido que toda gente desatasse a transar, ou a casar, com porcos e galinhas. 

E, sobre quebra de preços, relembro: a liberação da produção e da venda far-se-ia sob a alçada da lei. E um Estado que pune fiscalmente o consumo de álcool ou de tabaco poderia tratar da droga com igual ou superior dureza. E, já agora, com uma vigilância sobre a qualidade do produto que não existe no mercado negro. 

Acontece que o meu argumento a favor da liberação das drogas não é social ou económico. É, digamos, filosófico. Porque o problema das drogas não são as drogas. São os seres humanos. De igual forma, as drogas não têm solução porque os seres humanos também não.
Sim, vivemos num tempo pós-moderninho, que desconfia das certezas racionais (e absolutas) do projeto iluminista. 

Mas, apesar de tudo, persiste ainda a idéia progressista de que os homens podem ser mais do que são: mais perfeitos; mais controladores do seu destino; mais senhores da sua alma. 

Pouco interessa que os últimos 200 anos sejam a prova empírica e dolorosa de que as utopias sociais e políticas são uma imensa sepultura. Se desistirmos de procurar a perfeição terrena, pensam os políticos, isso não será apenas uma derrota dolorosa. Será um suicídio civilizacional. 

É por isso que a "guerra às drogas" não pode parar e John Gray, um filósofo com quem mantenho uma interessante relação de amor/ódio, é o único pensador contemporâneo que tem escrito obsessivamente sobre o assunto. 

Gray, felizmente, tem sido publicado no Brasil pela Record - e o seu "A Anatomia de John Gray" é um resumo poderoso da sua evolução como pensador iconoclasta. 

Mas é num livro anterior a "Anatomia", intitulado "Cachorros de Palha" e composto por aforismos dignos de um Cioran, que Gray escreve sobre a necessidade de alienação pessoal que existe em todas as culturas, em todas as sociedades e em todos os tempos. 

É precisamente essa necessidade de alienação que perturba o poder político. A produção de drogas e o seu consumo é uma confissão de impotência e de imperfeição humanas. Sociedades progressistas não podem admitir semelhante coisa. Não podem admitir, no fundo, "a infelicidade normal da vida", escreve Gray. E a necessidade de uma indústria que a alivie. 

Fernando Henrique é um político. Ideologicamente, continua a ser um herdeiro da tradição progressista. É por isso que ele tolera que o consumidor seja um "doente", a precisar de "tratamento", ou seja, de "correção" humana - o supremo sonho do projeto iluminista. 

Mas Fernando Henrique não tolera, nem pode tolerar, que existam no mundo portas de saída existenciais capazes de aliviar "a dor da consciência", para usar a expressão do poeta e cientista e consumidor Eugene Marais. 

E, no entanto, essa "dor da consciência" vai permanecer. Como sempre permaneceu entre nós. E nem todos os exércitos do mundo vão alterar a guerra invisível que é travada dentro da alma humana. 

54 comentários:

Vamp, tente abolir multas para devoluções atrasadas de livros em bibliotecas, infrações de trânsito, a própria lei,... e você verá o resultado de confiar na consciência humana e no caminho natural da iluminação.
E se legalizar diminuísse o consumo, as pessoas consumiriam mais maconha e crack do que cigarro e álcool. E quase todo mundo que conheço que quer liberar maconha quer liberar para consumir. E TODOS os que querem a liberação para consumir falam de como a associação liberação+propaganda diminuiria o consumo. Quer dizer: só não param de consumir porque não é liberada. Assim que liberarem e fizerem propaganda dizendo como aquilo é ruim, vão deixar de fumar maconha.
Tem de ser muito otário para acreditar nisto.

 

E é preciso limites para lidar com as dores da alma humana, tão lindas e poéticas no texto. Assassinar 20 crianças também é uma válvula de escape para quem sofreu bullying. Sou a favor da liberação de drogas que afetem minimamente os demais e do controle das que já são legalizadas, mas que são grande flagelos, como o álcool, e de não legalizarem-se novos flagelos.

 

A liberdade é mesmo coisa que custa muito...os limites nao existem pra que a possamos saber ate onde ir, servem exatamente para argumento de culpa posterir a infração deles , culpa "alheia" é claro!
Ninguém em sã conciencia deseja ser livre, ao passo que vc decide por vc tbm as consequencias são de sua responsabilidade, e o ser humano nao aprendeu a essencia dessa palavra.

 

"Por que motivo devemos descriminalizar o consumo e continuar uma guerra perpétua contra a produção e a venda?" resposta na ponta da língua: o vendedor é preto e o usuário é branco.

 

Excelentes argumentos!
Obrigado e me perdoem pela demora na aprovação dos comentários.
Vamos seguindo...

 

"E, no entanto, essa "dor da consciência" vai permanecer. Como sempre permaneceu entre nós. E nem todos os exércitos do mundo vão alterar a guerra invisível que é travada dentro da alma humana." (João Pereira Coutinho)

 

Mas, se houver um aumento do consumo de maconha e, em contrapartida, diminuir, reduzir, anular ou expurgar-se o elevadíssimo consumo de álcool, tabaco, cocaína, lsd, sintéticas, crack e óxi, entre outras drogas muito piores que surgirão, e, sobretudo, diminuir ou acabar com a matança contra cidadãos nomeadamente pobres, negros, pardos, homossexuais, usuários de drogas ilícitas, inimigos políticos do estado genocida e intolerante, já não teria havido, ocorrido, uma redução de danos? É exatamente isto que chamou-se de Política de Redução de Danos na Holanda. Trocar a AIDS e o CÂNCER pelo TRATAMENTO. E, em casos de adicção mais graves, o tratamento é severo, e resolve (metadona para heroinômanos, em Portugal).

 

Usuários de drogas ilícitas muitas vezes penalizam-se pelos traficantes pobres e negros. Contudo, não têm a mesma pena de suas vítimas, que morrem encontrando balas perdidas, que vivem sob a tirania deles, que querem mais é que tais traficantes explodam e que são igualmente pobres e negras.
E não vejo NENHUM ganho em aumentar o consumo de maconha diminuindo o de tabaco, este sim uma droga que afeta o usuário.

 

Sandra, segundo a Organização Mundial de Medicina, a maconha ocupa, se não me engano, o décimo quinto lugar entre as drogas em malefício. Bem depois do tabaco e do álcool.

 

Vamp, como eu disse, só acredito que os tais organizadores mundiais da saúde têm fé no que dizem se, ao terem de escolher a quem dar a chave do carro com o filho no banco do passageiro, preferirem alguém que acabou de fumar um baseado a alguém que acabou de fumar um cigarro careta.

 

será que é por isso que em todos os comentarios nao vi ninguém discutindo sobre as drogas sinteticas?
ou seja, o maconheiro fica ligeiramente vagabudo,o viciado em crack vira um Zumbi. Os filinhos de papai em sua maioria brancos e burgueses nao agridem os olhos de ninguém, acho q todo esse papo tem uma carga imensa de preconceito, legalização,discriminalização seja la qual for o objetivo tem o foco somente nas condiçoes que agridem os olhos , ninguém esta realmente interessado nesta mudança como proposito de amadurecimento ou de educação...as pessoas só nao querem ser assaltadas ou mortas por vagabundos o zumbis...

 

Eve, não é o meu caso, tenha certeza.

 

Ensino religioso obrigatório

"(...) Vejo que a minoria, em sua grande maioria, é contra”, disse o vereador Jorge Braz (PTdoB), bispo evangélico e contrário à proposta. “Essa lei vai passar. Não porque está prevista em nossa Constituição. Sabemos que a maioria dos nossos parlamentares é católica. Chega de hegemonia”. (...)"

http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/nao+pedimos+catequese+diz+padre+sobre+lei+que+institui+ensino+religioso+no+rio/n1597029456138.html

 

Acabar com o tráfico de drogas é uma "luta inglória".

FHC, + ou - , " - Nem dentro dos presídios conseguimos...".

Assim não pode! Assim não dá!

 

Tem idiota analfabeto funcional que jamais verá ganhos na política de redução de danos. Não passa de uma vítima comprometidamente deformada pelo falido sistema pseudoescolar brasileiro, uma fruta perdidamente esmagada pelo próprio sistema que ela mesmo - por ser analfabeta funcional - defende, e cujo discurso destoante da realidade planetária, de mudança para melhor, prova cabalmente a sua irrecuperabilidade educacional, assim como a dos demais proibiciopatas (proibicionistas patológicos) derrotados vergonhosamente hoje no STF. É praticamente impossível reeducar-se um adulto analfabeto funcional, e hoje o STF decretou: todo proibicionista brasileiro, patológico ou não, é analfabeto funcional, pois não sabe ler e/ou interpretar, com justeza, a Constituição Federal de 88.

 

Sandra, voce tem um ponto importante. Nao se deve fumar maconha e depois dirigir, pois os reflexos ficam mais lentos e a pessoa perde o foco. Acho que se o uso for regulamentado esses detalhes devem ser discutidos tambem.

 

Eve, mas, na hora de se viciar, o sujeito não quer o estado em sua vida. Depois dele virar um vagabundo ou zumbi, querem que eu me preocupe mais com ele do que com minha própria vida?

 

E é papo que o Estado não tem responsabilidade pelo que libera. Tanto que ele tem de pagar para as vítimas da talidomida.
O Estado não tem nem bafômetro. Como fará o controle para que pessoas não dirijam sob efeito de maconha? Quem irá indenizar o usuário que acreditou que maconha faz menos mal que cigarro?
Claro que o Estado será responsável pelo que fizer.

 

Paulo, pois é... o que é o cérebro diante do pulmão? É muito mais séria uma droga que afete o pulmão do que uma que afete aquele peso morto separador de orelhas.

 

Anônimo, o Supremo liberou a Marcha, não a droga. Desde que não faça apologia ao uso da maconha, lógico!(??????)
Eu quero mais é que os chatos tentem fechar a Paulista de novo. Incrível como acham que agradam e que a população está do lado deles. Imagine alguém preso no trânsito, tentando chegar às Clínicas. Só não vai chamar a turma de santa.

 

Calma, ninguém ainda permitiu que pessoas adultas usem o que bem entederem! Ainda estamos longe disso, muito longe de sermos livres. Mas a liberdade de expressão foi garantida. Ninguém perdeu, todos ganhamos.

 

Supremo agiu corretamente na defesa da liberdade de expresão, só que nao significa que os manifestantes poderão interditar Avenida Paulista, provocar policiais etc. Acho que as pessoas tem todo direito de expressarem,mas concordo com a Sandra sobre essas manifestações em São Paulo. A cidade já é caotica e se interditarem importantes avenidas sem uma operação de planejamento e autorização prévia muitas pessoas irão sofrer, já que muitas avenidas são passagens para hospitais, corredores de onibus,etc. Naquela marcha da maconha em São Paulo ninguem foi santo, os policiais usaram de força abusiva,mas os manifestantes invadiram a Paulista e provocaram os militares.

 

Se pode passeata gay, por que não outras passeatas?

 

Pode passeata sim Vampa, mas com aviso prévio e autorização das autoridades, pra passeata gay Sampa realiza uma operação de guerra com milhares de policiais, gastam que se justificam tendo em vista que os gays trazem muito dinheiro em turismo, hotelaria, restaurantes,etc. Se todo mundo que tiver uma manifestação parar a Paulista a cidade vira um caos.

 

Lutem pela legalização, pela redemocratização do Brasil e pelo futuro das gerações vindouras que as 'interdições' na Paulista acabarão automaticamente...! Estas gerações atuais, às quais pertenceis, ó proibicionistas, são todas gerações perdidas. É mais fácil recuperar um noiado craquento à base de ibogaína do que um adulto proibiciopata analfabeto funcional! Qualquer 'laranjeira' sério sabe disso! Foi a última aulinha pra analfabeto funcional!

 

Oi,

Passei para divertir o pessoal,
de bom senso e bom humor.

http://www.youtube.com/watch?v=Z8fq1hYg2f0

 

Sandra eu entendo e concordo que seja injusto,mas eu também acredito que muito diretamente nós temos responsabilidade sobre os fatos...
De alguma forma em algum momento todos nós nos corrompemos e isso contribui pra que nossa sociedade seja fragil e muito doente, até mesmo os nao "viciados" tem de sofrer um processo de educação e amadurecimento,evoluir é a palavra mais adequada, é dessa forma que eu e vc poderemos educar nossos filhos de modo que eles tenham responsabilidade a ponto de nao contribuir mais pra uma sociedade doente e imatura.

 

Vamp, adultos não podem fazer o que quiserem.
E, sinceramente, os consumidores de maconha estão com um comportamento que lembra mais crianças mimadas do que adultos.
Por mim, não haveria nenhuma passeata na Paulista. Se houver, que não se feche a avenida. Parada Gay, virada de ano... tudo no sambódromo. E os manifestantes estavam fazendo a marcha. A Polícia, CONTRA O QUE DETERMINOU A LEI, estava sendo bastante razoável. Mas as criancinhas birrentas foram folgadas.

 

http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/livros+didaticos+de+religiao+possuem+conteudo+preconceituoso/n1237788154663.html

 

Se o problema é a Paulista, que se faça a marcha em outro lugar qualquer, o importante é que possamos expressar nossa opinião.

 

Pessoal, mil perdões pela demora na aprovação dos comentários. Correria do cão, pra não variar.

 

Eleições | 17:01

"Presidente do PSDB vê chances de Serra concorrer à Prefeitura

Perguntado pelo Poder Online sobre quais seriam as chances de o ex-governador José Serra decidir por concorrer à Prefeitura de São Paulo em 2012, o presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), responde:

– Acredito que 30%. Hoje, há 30% de chances de o Serra se candidatar."

- Poizé.

 

Duas leituras, uma falsa e outra verdadeira.

Tudo o que acontece na vida é por sua causa.

 

16 de junho de 2011 13:14 juliano

"(...) Se todo mundo que tiver uma manifestação parar a Paulista a cidade vira um caos."

São Paulo é um caos.

 

Vamp, eles querem PARAR a Paulista. O mundo precisa girar ao redor do umbigo deles.

 

"Vamp 16 de junho de 2011 13:03
Se pode passeata gay, por que não outras passeatas? "

Não é crime ser gay. Já fumar maconha é crime. Como bem lembrou o Reinaldo Azevedo, daqui a pouco o STF vai permitir que criminosos se manifestem com os dizeres "pedofília é uma delícia" em nome da liberdade de expressão. Nenhum direito é ilimitado, porque vivemos em sociedade. Vivemos numa sociedade que reconhece os males do uso de maconha, da pedofília e outras condutas criminosas. Ora, em qualquer sociedade uma conduta danosa precisa ser reprimida.

Garganta.

 

nao li todos os comentarios aqui pois sao 5 da manha em londres e, mais uma vez, nao consigo dormir.

Acertou na publicacao do texto do portuga, Vamp.
Parabens
LOVE
G

 

Essa discussao é interminavel.

Ou liberam tudo (com rules and regulations e FDA approval) ou tirem de circulacao o cigarro, o alcohol, e o rivotril (rs).
LOVE
G

 

Oi, Gerald!
Eu estou chegando em casa agora, 8 da manhã.
Faz tempo que estou prestando atenção no Coutinho, me identifico bastante com seu pensamento.

 

Garganta, não estou comparando gays com maconheiros, nem nada neste sentido. A questão é que toda manifestação atrapalha a Paulista, não só a da maconha. Isso aí é fácil de resolver, que se faça a marcha em outro lugar qualquer. O que não se pode é proibir a liberdade de expressão por causa do trânsito. Me poupe!

 

Garganta, só um detalhe: pedofilia não é crime, é doença. Não existe crime tipificado de pedofilia no Código Penal Brasileiro.

 

Só agora pude ver o video que a Daniela enviou. Muito bom! Obrigado, Daniela!

 

Pessoal, o assunto do post ainda tá rendendo e como estou sem tempo e sem assunto, vou manter este post ainda hoje. Amanhã bem cedinho quero ver se consigo colocar post novo.
Mandem ver nos comentários, assim que der eu os aprovo.
Beijos!

 

O Brasil não é a Holanda protestante que não quer interferência do Estado. Na hora de liberar, ninguém quer o Estado. Todos têm direito. Depois, o Estado (ou seja, nós) teremos de pagar indenizações a quem acreditou que maconha é tão prejudicial quanto um cafezinho. Não temos de pagar uma fortuna em bolsas-ditadura a quem achou que foi prejudicado no emprego por manifestar suas opiniões políticas?

 

Gerald, talidomida também entra no pacote? Afinal, se cafezinho pode...

 

Para quem já sustenta bolsa-ditadura, bolsa-família, auxílio-reclusão, etc..., que tal a bolsa-maconha?
Quem teria direito? Todos que se sentiram descriminados por assumirem sua opção de consumo. Não precisaram do Estado para proibir-lhe, mas agora, que tal uma verbinha na moleza?
Ou então: indenização por danos. Quem teria direito? Os inocentes que acreditaram que maconha faz tão mal como cafezinho. Como não dá para distingui-los dos não tão inocentes que não acreditaram nesta história, mas usaram maconha porque ninguém tinha nada com isso e agora também querem uma indenizaçãozinha na moleza, então vamos distribuir dinheiro para todo mundo.
Enquanto isso, pensem no quanto erraram como sociedade e sintam-se culpados por pensar primeiro em seus filhos se forem assassinados por zumbis.

 

17 de junho de 2011 08:31 Vamp

Rogério, Rogério, repercusão, visibilidade...

Assim, ó, que tal fazer greve no final de semana?

 

"Nas comemorações de seus 80 anos, FHC tem diverticulite"

Isso me lembra Tacredo, problema de saúde semelhante mas muito mais inoportuno.

 

Governo através de medida provisória quer que as licitações para as obras da Copa do Mundo sejam sigilosas, só sei que muita gente vai enriquecer durante a Copa e Olimpiadas no Brasil.

 

A situação do Brasil é tão boa que já podemos discutir futilidades.
A Marcha da maconha. Os maconheiros não vão decepcionar, amanhã começa no Rio. Marcha a favor da liberdade, da maconha claro.

 

Shortly after arriving at their honeymoon suite, the still nervous groom became worried about the state of his bride's innocence. Deciding on the direct approach, he quickly undressed, pointed at his exposed manhood, and asked his mate, "Do you know what that is?"
Without hesitating, she blushed and answered, "That's a wee-wee."
Delighted at the idea of instructing his naive wife, the husband whispered, "From now on, dearest, this will be called a prick."
"Ah, come now," the girl chided, "I've seen lots of pricks, and I assure you, that's a wee-wee."

 

NEM A HOLANDA É O BRASIL! Na Holanda não houve mais de 5 MILHÕES de mortos na 'guerra às drogas', que já dura 80 anos no Brasil, e, na Holanda, desde 1976 é oficialmente tolerada. Zero morte. Tolerada de fato já faz séculos!

 

Prisão perpétua para todos os proibiciopatas analfabetos funcionais, pústulas pseudoplanetárias.

 

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