Blog do Vamp

O Vampiro de Curitiba




___"Estado, chamo eu, o lugar onde todos, bons ou malvados, são bebedores de veneno; Estado, o lugar onde todos, bons ou malvados, perdem-se a si mesmos; Estado, o lugar onde o lento suicídio de todos chama-se... "vida"!" (F. Nietzsche)

Felicidade, Ciência e Deus

 

Da Veja:


"Não acreditar em Deus é um atalho para a felicidade"

Em novo livro, o filósofo e neurocientista americano Sam Harris propôe a criação de uma "ciência da moralidade" para acabar de uma vez por todas com a influência da religão.

Marco Túlio Pires

Quando o filósofo americano Sam Harris soube que o atentado ao World Trade Center em Nova York (Estados Unidos), no dia 11 de setembro de 2001, teve motivações religiosas, a briga passou a ser pessoal. Harris publicou em 2004 o livro A Morte da Fé (Companhia das Letras) — uma brutal investida contra as religiões, segundo ele, responsáveis pelo sofrimento desnecessário de milhões. Para Harris, os únicos anjos que deveríamos invocar são a ‘razão’, a ‘honestidade’ e o ‘amor’.

"A Ciência é capaz de dizer o que é certo e o que é errado", diz Sam Harris
"A Ciência é capaz de dizer o que é certo
e o que é errado", diz Sam Harris

Ao entrar de cabeça em um assunto tão delicado, o filósofo de 43 anos conquistou uma legião de inimigos e deu início a uma espécie de combate literário. Em resposta à repercussão de seu primeiro livro, que levou à publicação de livros-resposta sob as perspectivas muçulmana, católica e outras, os ataques de Harris à fé religiosa continuaram em 2006, com o lançamento do livro Carta a Uma Nação Cristã (Companhia das Letras).

Criado em um lar secular, que nunca discutiu a existência de Deus e nunca criticou outras religiões, Harris recebeu o título de Doutor em Neurociência em 2009 pela Universidade da Califórnia (Estados Unidos). A pesquisa de doutorado serviu como base para seu terceiro livro, lançado em outubro de 2010: The Moral Landscape (sem edição brasileira). Nele, Harris conquista novos inimigos, dessa vez cientistas.

Agora, Harris tenta utilizar a razão e a investigação científica para resolver problemas morais, sugerindo a criação do que ele chama de "ciência da moralidade". Ele afirma que o bem-estar humano está relacionado a estados mentais mensuráveis pela neurociência e, por isso, seria possível investigar a felicidade humana sob essa ótica — algo com que a maioria dos cientistas está longe de concordar.

A ciência da moralidade substituiria a religião no papel de dizer o que é bom ou mau. Esse ‘novo ateísmo’ rendeu a Harris e outros três autores proeminentes — Daniel Dennet, Richard Dawkins e Christopher Hitchens — o título de 'Cavaleiros do Apocalipse'.

Em entrevista ao site de VEJA, Harris explica os pontos mais sensíveis de sua argumentação, e afirma que descrer de Deus é um atalho para a felicidade.

Por que a moralidade e as definições do bem e do mal não deveriam ser deixadas para a religião?


O problema com relação à Religião é que ela dissocia as questões do bem e do mal da questão do bem-estar. Por isso, a religião ignora o sofrimento em certas situações, e em outras chega a incentivá-lo. Deixe-me dar um exemplo. Ao se opor aos métodos contraceptivos, a doutrina da Igreja Católica causa sofrimento. É coerente com seus dogmas, embora eles levem crianças a nascerem na pobreza extrema e pessoas a serem infectadas pela aids, por fazerem sexo sem camisinha. Através das eras, os dogmas contribuíram para a miséria humana de maneira tremenda e desnecessária.

Nem toda moralidade é baseada em religião. Existe uma longa tradição de pensamento moral secular por meio da filosofia. O que há de errado com essa tradição?


Não há nada de errado com ela a não ser o fato de que a maior parte das discussões filosóficas seculares são confusas e irrelevantes para as questões importantes na vida humana. Deveria ser consenso o apreço ao bem-estar humano. Se alguma coisa é má, é porque ela causa um grande e desnecessário sofrimento ou impede a felicidade das pessoas. Se alguma coisa é boa, é porque ela faz o contrário. Mas existem filósofos seculares batendo cabeça em debates entediantes, dizendo que não podemos falar de verdade moral. Segundo eles, cada cultura deve ser livre para inventar seus ideais morais sem ser perturbado por outros. Isso é loucura. Hoje reconhecemos que a escravidão, que era praticada por muitas culturas, era fonte de sofrimento. Nesse caso, deixamos para trás o relativismo. Por que não podemos fazer o mesmo em outros casos?

Você parece sugerir que a tolerância a outros credos não é uma virtude, como a maioria pensa. Por quê?

 É um posicionamento inicial muito bom. A tolerância é a inclinação para evitar conflito com outras pessoas. É como queremos que a maioria se comporte a maior parte do tempo quando se depara com diferenças culturais. Mas quando as diferenças se tornam extremas e a disparidade na sabedoria moral se torna incrivelmente óbvia, então, a tolerância não é mais uma opção. A tolerância à intolerância nada mais é do que covardia. Não podemos tolerar uma jihad global. A ideia de que se pode chegar ao paraíso explodindo pessoas inocentes não é um arranjo tolerável. Temos que combater essas coisas por meio da intolerância às pessoas que estão comprometidas com essa ideologia. Não acredito que seria possível sentar à mesa com, por exemplo, Osama Bin Laden e convencê-lo que a forma como ele enxerga o mundo é errada.

Por que a ciência deveria ditar o que é certo e o que é errado?


Temos que reconhecer que as questões morais possuem respostas corretas. Se o bem-estar humano surge a partir de certas causas, inclusive neurológicas, quer dizer que existem formas certas e erradas para procurar a felicidade e evitar a infelicidade. E se as respostas corretas existem, elas podem ser investigadas pela ciência. Chamo de ciência o nosso melhor esforço em fazer afirmativas honestas sobre a natureza do mundo, tendo como base a razão e as evidências.

O que é a ciência da moralidade e o que ela quer conquistar?

 É a ciência da mente humana e das variáveis que afetam a nossa experiência do mundo para o bem ou para o mal. Ela pretende discutir, por exemplo, o que acontece com mulheres e garotas que são forçadas a utilizarem a burca [vestimenta muçulmana que cobre todo o corpo da mulher]. São efeitos neurológicos, psicológicos, sociológicos que afetam o bem-estar dos seres humanos. Com a burca, sabemos que é ruim para as mulheres e para a sociedade. Se metade de uma sociedade é forçada a ser analfabeta e economicamente improdutiva, mas ter quantos filhos conseguir, fica óbvio que essa é uma estratégia ruim para construir uma população que prospera. O objetivo é entender o bem-estar humano. Assim como queremos fazer convergir os princípios do conhecimento, queremos que as pessoas sejam racionais, que avaliem as evidências, que sejam intelectualmente honestas e que não sejam guiadas por ilusões. A Ciência da Moralidade pretende aumentar as possibilidades da felicidade humana.

O senhor afirma que há um muro dividindo a ciência e a moralidade. No que ele consiste?

Existem razões boas e ruins para a existência desse muro. A boa é que os cientistas reconhecem que os elementos relevantes ao bem-estar humano são extremamente complicados. Sabemos muito pouco sobre o cérebro, por exemplo, para entender todos os aspectos da mente humana. A ciência espera um dia responder essas questões e isso é muito bom. A razão ruim é que muitos cientistas foram confundidos pela filosofia a pensar que a ciência é um espaço sem valores. E a moralidade está, por definição, na seara dos valores. Esse muro não será destruído enquanto não admitirmos que a moralidade está relacionada à experiência humana, que por sua vez está relacionada com o cérebro e com a forma pela qual o universo se apresenta. Ou seja, por elementos que podem ser investigados pela ciência.

Quais avanços científicos lhe fazem pensar que, agora, a moralidade pode ser tratada a partir do ponto de vista do laboratório?


Temos condição de dizer quando uma pessoa está olhando para um rosto, ou uma casa, ou um animal, ou quais palavras ela está pensando dentro de uma lista. Esse nível cru de diferenciação de estados mentais está definitivamente ao alcance da ciência. Sabemos quando uma pessoa está sentindo medo ou amor. Por causa disso podemos, em princípio, pegar uma pessoa que diz não ser racista, colocá-la em um medidor e verificar se ela está falando a verdade. Não apenas isso, podemos descobrir se ela está mentindo para si mesma ou para as outras pessoas. A tecnologia já chegou a esse nível, mas não conseguimos ler a mente das pessoas com detalhes. É possível que futuramente possamos descobrir coisas sobre a nossa subjetividade de que não temos consciência, utilizando experimentos científicos. E isso tudo se relaciona ao bem-estar humano e o modo como as pessoas ficam felizes e como poderemos viver juntos para maximizar a possibilidade de ter vidas que valham a pena.

Por que deveríamos confiar a educação dos nossos filhos aos valores científicos? Os cientistas não se transformariam, com o tempo, em algo como padres, mas com uma ‘batina’ diferente?


Cientistas não são padres. Os médicos, por exemplo, agem sob o pensamento da medicina, que, como fonte de autoridade, não se tornou arrogante ou limitou a liberdade das pessoas de maneira assustadora. É uma disciplina que está concentrada em entender a vida humana e minimizar o sofrimento físico. Seu médico nunca vai até você ‘pregar’ sobre os preceitos da ciência, você vai até ele quando precisa. Pais que se deixam guiar por dogmas religiosos não dão remédios aos filhos e os deixam morrer. Na ciência não existem dogmas. Qualquer afirmação pode ser contestada de maneira sensata e honesta.

O que dizer dos experimentos neurológicos que sugerem que a crença religiosa está embutida nos nossos cérebros?


Não acho que a crença religiosa esteja embutida no cérebro humano. Mas digamos que esteja. Façamos um paralelo com a bruxaria. Pode ser que a crença em bruxaria estivesse embutida em nossos cérebros. A bruxaria matou muitos seres humanos, assim como a religião. Todas as culturas tradicionais acreditaram em algum momento em bruxas e no poder de magia e, na verdade, a crença na reza possui um conceito semelhante. Algumas pessoas dizem que sempre acreditaremos em bruxas, que a saúde humana será afetada pela 'magia' de vizinhos. Na África, muitas pessoas realmente acreditam em bruxaria e isso é terrível porque causa sofrimento desnecessário. Quando não se entende porque as pessoas ficam doentes, ou porque as crianças morrem antes dos três anos, você está num estado de ignorância que a crença em bruxaria está suprindo uma necessidade de maneira nociva. Superamos isso no mundo desenvolvido por causa do avanço da Ciência. Sabemos como a agricultura é afetada, por exemplo. Entendemos os fenômenos meteorológicos e a biologia das plantas. Não é algo que a religião resolve, e sim a ciência. Mas costumava ser assim. A crença na regência de um deus sobre a lavoura era universal.

As pessoas deveriam parar de acreditar em Deus?


Se eu acho que as pessoas deveriam parar de acreditar no Deus da Bíblia? Com certeza. Da mesma forma que as pessoas pararam de acreditar em Zeus, em Thor e milhares de deuses mortos. O Deus da Bíblia tem exatamente o mesmo status desses deuses mortos. É um acidente histórico estarmos falando dele e não de Zeus. Poderíamos estar vivendo num mundo onde os suicidas muçulmanos se explodiriam por causa de ideias dos deuses do Monte Olimpo. A diferença entre xiitas e sunitas muçulmanos é a mesma diferença entre seguidores de Apolo e seguidores de Dionísio.

O senhor sempre foi ateu?

Nunca me considerei um ateu, nem mesmo ao escrever meu primeiro livro. Todos somos ateus em relação a Zeus e Thor. Eu era um ateu em relação a eles e ao deus de Abraão. Mas nunca me considerei um ateu, como a maioria das pessoas não se considera pagã em relação aos deuses do Monte Olimpo. Foi no 11 de setembro de 2001, dia do atentado ao World Trade Center em Nova York, que senti que criticar a religião publicamente havia se tornado uma necessidade moral e intelectual. Antes disso eu era apenas um descrente. Eu nunca havia lido livros ateus, ou tivera qualquer conexão com a comunidade ateísta. O ateísmo não é um conceito que considere interessante ou útil. Temos que falar sobre razão, evidências, verdade, honestidade intelectual — todas essas coisas são virtudes que nos deram a ciência e todo tipo de comportamento pacífico e cooperativo. Não é preciso dizer que você é contra algo para advogar em favor da honestidade intelectual. Foi justamente isso que destruiu os dogmas religiosos.

O senhor cresceu em um ambiente religioso?


Cresci em um ambiente completamente secular, mas não havia crítica às religiões ou discussões sobre ateísmo, existência de Deus etc. Quando era adolescente, fiquei muito interessado em religiões e experiências religiosas. Coisas como meditação, por exemplo. Aos vinte, comecei a estudar espiritualidade e misticismo. Ainda me interesso por essas coisas, mas acho que, para experimentar, não precisamos acreditar em nada que não possua evidencias suficientes.

Como o senhor se sente em ser rotulado como um dos ‘Quatro Cavaleiros do Apocalipse’?


Estou muito feliz com a companhia! É uma honra. A associação não me desagrada de forma alguma. Acho que os quatro lucraram por terem sido reunidos e tratados como uma pessoa de quatro cabeças. Em alguns momentos é um desserviço porque nossos argumentos não são exatamente os mesmos e não acreditamos nas mesmas coisas em todos os pontos. Mas tem sido útil sob o ponto de vista das publicações e admiro muito os outros cavaleiros — os considero mentores e amigos. A parte do apocalipse tem um efeito cômico.

Se o senhor tivesse a chance de se encontrar com o Papa para um longo e honesto bate-papo, qual seria sua primeira pergunta?

Gostaria de falar imediatamente sobre o escândalo do estupro infantil dentro da Igreja Católica. Acho que o Papa é culpável por tudo que aconteceu. A evidência nesse momento sugere que ele estava entre as pessoas que conseguiram fazer prolongar o sofrimento de crianças por muitos anos. Acho que ele trabalhou ativamente para proteger a Igreja do constrangimento e no processo conseguiu garantir que os estupradores tivessem acesso às crianças por décadas além do que deveria ter sido. O Papa deveria ser diretamente desafiado por causa disso. Contudo, é algo que seu status como líder religioso impede que aconteça. Ele nunca seria protegido dessa forma se ele estivesse em qualquer outra posição na sociedade. Imagine o que aconteceria se descobrissem que o reitor da Universidade de Harvard [uma das universidades americanas mais respeitadas do mundo] tivesse permitido que empregados da universidade estuprassem crianças por décadas e ele tivesse mudado essas pessoas de departamento para protegê-las da justiça secular? Ele estaria na cadeia agora. E isso é impensável quando se fala do Papa. Isso acontece por que nos ensinaram a tratar a religião com deferência.



O Vampiro de Curitiba

63 comentários:

Essa matéria da Veja já tem um tempinho, mas achei que vale a pena. Eu iria colocar uma entrevista com uma escritora que está lançando um livro novo, também muito bom:

http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/36-argumentos-para-a-existencia-de-deus-ou-contra

(não adianta rezar pra abrir o link depois de clicar nele. Tem de copiar e colar o endereço)

 

Vamp, da Rebecca Goldstein já li Incompletude, que fala sobre os teoremas de Gödel. LIVRÃO!!!!!

 

Vamp, mas os argumentos do rapaz são muito fracos.
Veja:
-Não se acredita ou desacredita em Deus porque isso traz benefícios. Quem acredita acha que Ele existe. PONTO.
-O sujeito pega AIDS porque a Igreja proíbe o uso de preservativo? O cara bebe todas, come todas e todos, acorda com os cachorros lambendo a cara, mas não usa camisinha porque a Igreja proíbe!
-Bem e mal são dissociados de bem-estar. Quem pratica o mal o faz porque isto lhe traz bem-estar: dinheiro, poder...
-Toda vez que se abre mão de Deus, coloca-se no lugar dEle um babaca metido a Deus que quer criar o homem a sua semelhança. Se o rapaz é ateu, que seja feliz com seu caminho. Precisa que toda a humanidade o acompanhe?

 

Sandrinha, mas o fato de pessoas miseráveis terem dezenas de filhos por não poderem usar preservativo por questôes religiosas afetam a todos. A religião traz sofrmentos desnecessários à toda sociedade. Sempre trouxe, é fato.

 

Pessoas miseráveis têm uma porção de filhos porque:
-sobreviverão poucos;
-precisam deles na economia familiar.

 
Lilian de Faria - Belo Horizonte

Porque fazer filhos é bom demais ué! Miseráveis ou näo... ui! Aliás cade os meus heim? estou precisando fazer uns moleques pra parar de pensar na vida...

 

Oi gente!

Gostei tema.

Acredito que a humanidade ainda não consegue viver sem a religião.

Isso porque a religião é a válvula de escape.

O sentimento de culpa tem até um nome legal: PECADO.

Foda é o sujeito depois de morto chegar num espaço vazio sem fim e um coral de vozes cantar:

Não era pecado, Não era pecado.....

 

16 de agosto de 2011 08:35 Sandra

Generalização sofista absurda.

 

Vamp as pessoa nao usam camisinha pq tem preguiça de colocar,é asism como jogar lixo na rua e todos os outros comportamentos de uma especie burra e preguiçosa..."religião" nao tem nada mais a ver com isso, ai há quem diga que é um comportamento herdado e que as nações mais desenvolvidas já estão mais educadas...Não! Lá eles tem muito mais clinicas de aborto (e lucram com elas) do que Plano de saude, ou saude publica...

 

Liliam, realmente voce tem talento para Maria Parideira... Sera que voce nao se da conta da irresponsabilidade dessa forma de pensar?
Inacreditavel!!

 

Acho que teremos uma Lilianzinha para breve!!!!!!

 

Paulo,minha vontade de parir vem naturalmente...Hahaha! Alguma coisa me diz que nascí pra isto.Hahaha!.Ops! deve ser meu ÚTERO,vc não tem um...morra de inveja...o meu pulsa...mais que meu coração...faço até poesia por ter um!Beijos!

PS.Eu quero pronto e acabou.rs.
Váááriiiiiooossss.rs. e não estou te pedindo autorização.rs.

 

Lilian, eu já tenho vários, senão seria sócio com você em alguns (rs)...

 

Eu ía amar fazer alguns Nosferatus com vc Vampirinho...rs.Infelizmente vc é casado e isto é pecado!rs.

 

Tá certo... é pecado...

 

Reinaldo, mas é mentira, Terta?

 

Sinceramente, nunca vi NINGUÉM deixar de usar camisinha porque é pecado. AGora, não usar porque é brochante é o argumento número um.

 

Lilian, so por curiosidade, depois que seus rebentos nascem, o que voce faz com eles?
Doa para instituicoes de caridade ou eles viram menores abandonados?

 

Liliam, acho que seu problema nao eh o utero, eh falta de educacao mesmo.Falta de visao para perceber que o mundo ja esta superlotado e para melhorar a qualidade de vida no planeta menos pessoas devem nascer. O que realmente deve pulsar em voce eh sua vagina, mas para isso existem outros meios de aplacar essas pulsacoes.

 

Paulo, menas! Ninguém miserável a ponto de ter de abandonar os filhos tem um computador com conexão Internet!

 

Acho que vou escrever sobre as "vaginas pulsantes"...(rs)
Vocês são demais!

 
Lílian de Faria - Belo Horizonte

Paulinho querido,vem aqui pra casa que eu vou cuidar de vc direitinho!dar leitinho,papinha,muito carinho e te encher de amor e de beijinhos,ler historinha antes de dormir,etc etc etc etc,desconfio que sou boa pra isto Paulinho-Nenenzinho- da-Lilinha,lindo!Estou achando que sua mamäe näo te deu amor...e agora vc está descontando em mim Paulinho...pode parar menininho raivoso...rs.Um beijinho na testa!também te amo viu?gracinha da tia...

 
Lílian de Faria - Belo Horizonte

Enumere as formas de aplacar as pulsaçöes,fiquei curiosa.(rs).Alguém pega um chocalho pro Paulinho por favor gente ou um babador,que dúvida cruel...

 

A Lilian tá "zuando", só pode!, e o Gaeta levando a sério.

"Vaginas pulsantes", tesão!

 

Ah Lilian, voce tem de participar do meu seminario: Como aplacar pulsacoes vaginais em 15 minutos. Nos vamos passar ai por BH em Setembro e voce pode se inscrever no workshop pelo nosso site: http://www.vaginaspulsantes.com.br
Espero te ver por la! Abraco!

 

Por mim, se uma pessoa quer ter 10 filhos e tem disposição e condições para isso, tudo bem.
O que sei de famílias grandes e pobres (não miseráveis) é que os irmãos mais velhos são mais sacrificados: vão trabalhar cedo, estudam menos e ajudam a criar os mais novos.
Por outro lado, a impressão que eu tenho é que, se você não é milionário, não é considerado em condições de procriar. Uma amiga que tentou adotar uma criança não conseguiu porque:
-Trabalhava das 19h às 23hs (era professora no turno da noite), e o juiz acha que isso a impossibilitava de cuidar direito das crianças, mesmo que o pai estivesse com elas nesse horário.
-O pai tinha bolsa de doutorado, e o juiz achou que aquela não era uma renda segura (como se alguma fosse), mesmo que o salário da mãe fosse maior que a média dos brasileiros.
Quem pode ter filhos neste país, segundo os critérios do meritíssimo, que preferiu mandar as crianças de volta para o abrigo, deixando a família que tinha ficado um mês com elas (iam adotar duas para não separar irmãos) MAL MAL MAL MUITO MAL?

 

Nossa! Eu parei no tema "vida e morte" - depois da morte de um ator amigo meu com 52 anos, em POA.
Mais tarde me concentro e escrevo melhor.
Parabens pelo debate.
LOVE
G

 

Gerald, querido, eu vi no Jornal Nacional sobre a morte do ator Marcos Barreto. Sinto muito!
E obrigadíssimo pela presença aqui no Blog, é uma honra!

 

Sandríssima, lamentável essa decisão do juiz impedir a adoção. Lamentável!

 

Gerald..., nem sei o que dizer...
Vamp, realmente LAMENTÁVEL...

 

Voltando ao tópico: religião, que babacas aqueles espanhóis do tal movimento "laico" que protestaram com a visita do papa com frases como: "Menos crucifixo e mais trabalho fixo". O que tem uma coisa a ver com a outra? Por que não: "Menos estatuetas de Buda e mais trabalho fixo" ou, em homenagem ao "uai" da Lílian, "menos pães de queijo e mais trabalho fixo"?
Deus não se importa que a gente é católico, crente, budista, judeu, mulçumano, macumbeiro ou ateu, mas esses babacas querem criar a humanidade a sua semelhança. Se eles são ateus, a humanidade toda também tem que ser.

 

Também o Reynaldo Gianecchini e o Marcos Pulo estão lutando contra o cancer aqui em São Paulo.Tenho um amigo jovem com essa doença, parece que a cada dia aumenta os casos. Não sei se é alimentação, estresse, vida corrida, tabagismo.
A Sandra abortou algo interesse sobre o uso da camisinha e que por hipocrisia nao é comentado, camisinha tira sim o prazer. Não faço sexo sem preservativo até porque sou solteiro, ma sé indiscutível que tira o prazer e por causa disso muita gente não usa.

 

Sandrézima (essa é nova!), pelo que vi na Globo News a bronca dos espanhóis com o Papa é que se vai gastar uma fortuna, não sei quantos milhões de dólares, para essa visita enquanto o país está passando por uma crise econômica terrível.
Fora isso, a população da Espanha é uma das mais religiosas da Europa.

 

Vamp, para QUALQUER evento que reúna mais de 5 mil pessoas já gasta uma fortuna em segurança e infraestrutura. Qualquer banda de rock iria gastar dinheiro público só para organizar o trânsito. Duvido que os lindos fizessem tanto barulho se fosse neste caso.

 

Falando em política: só espero que Dilma não tenha o mesmo destino de Celso Daniel!

 

Lilian, será que já dá para engravidar via internet?

 

18 de agosto de 2011 13:23 juliano

"(...) A Sandra abortou algo interesse sobre o uso da camisinha (...)"

 

18 de agosto de 2011 15:50 Revistacidadesol

"Lilian, será que já dá para engravidar via internet?"

Dá, marca-se um encontro presencial e crã.

 
Lilian De Faria - Belo Horizonte

"Crã"?? você está é "tantã" Reinaldo.(rs).Claro que não uai!Deus me livre!!! (rs)

 

Liliam, no meu seminario "Como aplacar as vaginas pulsantes em 15 minutos" eu explico claramente como usar o Crã como metodo de acalmar essas vaginas rebeldes. Entao acho que voce nao deve ter esse preconceito infundado pelo metodo. De qualquer forma, vou te explicar individualmente durante o seminario. Nao se esqueca:
htpp://www.vaginaspulsantes.com.br
Ate la!!

 

Acho que temos aqui um cara muito preocupado e um pouquinho insistente com alguns métodos que julgo crúeis...Já ví isto em algum lugar nos livros de história e confesso que tenho medo.Desculpa querido,mas não vou a nenhum lugar que vc esteja.Fique em paz.Participo deste blog pq ele é a favor da LIBBBBEEEEEERRRRRRDDDDDAAAAADDDDEEEEEEEE querido..NÃO sou seu ratinho de laboratório e acabo esta conversa estranha por aqui.

 

Belo Horizonte 18 de agosto de 2011 20:20 Lilian De Faria -

"Crã"?? você está é "tantã" Reinaldo (...)"

Crã na rã.

 

Reinaldo, claro que foi um erro de digitação. Certamente o Juliano quis dizer abordou.

 

Liliam, se te ofendi desculpe, mas foi voce que comecou a brincadeira me chamando de bebe. Eu apenas dei continuidade para rir um pouco. A verdade eh que existem varias categorias de Maria Parideira, voce talvez pertenca a categoria das que tem como sustentar seus rebentos. Isso nao muda em nada a sua irresponsabilidade de continuar a encher o planeta com mais gente. Boa sorte, espero que quando eles nascerem voce tenha alguma coisa especial para dar a eles (tipo amor) alem da neurose que eh a unica coisa que grande parte das maes tem. Valeu!

 

Sobre rãs eu prefiro nem comentar Reinaldo!rs.

 

Agora não sei mais se escrevo sobre as "vaginas pulsantes" ou abro um ranário...
Gente, se a liberação dos comentários demorar um pouquinho, não estranhem, dia corrido hoje.
Vamos pra luta!

 
Lilian de Faria - Belo Horizonte

Sinto muito Paulo!Beijos.

 

Reinaldo Pedroso é o "troll" da meia idade do Blog do Vamp,alias o blog sem o gauchão não tem nenhuma graça,rs.

 

Juliano, o Reinaldo Pedroso ("Pedroca de Pelotas", para os íntimos) é o chato mais simpático que eu conheço.

 

Uai, Lilian, achei que o lance era comigo e a treta dos livros de História era o período Stálin.

 

19 de agosto de 2011 15:51 juliano

Abraço, Juliano.
Troll em português é lógico, sem nhém-nhém-nhém, "- Ai, meu Deus...", "- Oh, vida...", e sarro, claro.

 

Rogério

Primeiro, a excelentíssima senhora sua mãe vai bem?

Segundo, "o blog sem o gauchão não tem nenhuma graça" (Juliano).

Terceiro, como costumas dizer, "beijo, querido".

 

19 de agosto de 2011 07:09 Sandra

Claro, ato falho de digitação.

 

abortar:v. int. 1(Med) Expulsar o feto ou embrião em desenvolvimento antes do parto regular. 2. Ser malsucedido. 3. (Inf.) Cancelar ou terminar um procedimento enquanto está sendo executado. T.4. Fazer malograr; frustrar.


Fonte: Minidicionário Luft.

Garganta.

 

Rogério

"Pedroca de Pelotas, não! De Santa Maria.

Agora, tu e o Gerald, "querido" pra lá, "beijo" pra cá, é uma bichice só.

 

19 de agosto de 2011 15:51 juliano

"Reinaldo Pedroso é o "troll" da meia idade (...)"

Idade inteira, Juliano...

 

Pedroca, viadagem até pode ser, bichice não.
Beijo, querido! (pronto, não precisa ficar com ciúmes, viu?!)

 

Pois é, Garganta! Eu aborDei o assunto, não o aborTei.
Não ficou evidente pelo contexto?
Que aluguel por um erro de digitação!
Você e o Reinaldo estão com falta de assunto?

 

20 de agosto de 2011 08:35 Vamp

Eca!

 

20 de agosto de 2011 11:49 Sandra

E o troll sou eu...

Livraste o Rogério do teu azedume, ele gargalhou com o assunto.

Mulherzinha pentelha, pra aturar só mesmo com paciência oriental.

Sophisma é phoda, e como recorres a ele para "vencer orgasmicamente" uma discussão!

Deu pra ti, não vou te proporcionar prazer.

 

Você não me proporciona prazer, Reinaldo. Gosto de DEBATES.

 

Não acreditar em Deus é um atalho para a infelicidade!!!

 

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